sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Lojas e oficinas

OldScooter - nos dias calmos...
Para os mais atentos, já não é novidade a inauguração em Agosto passado da OldScooter. O "Manel das Vespas" evoluiu, saiu de Caneças e veio para a Rua Vale Formoso de Cima, em Lisboa.

Epá, Caneças é longe... Queria uma oficina na zona de Lisboa – leia-se, mesmo à minha porta... Acabaram-se as desculpas!

Originalvespa - LMLs
Originalvespa - querem uma LML? A côr não é problema!
Juntem ao novo, amplo e moderno espaço, a mesma paciência e dedicação de sempre e têm uma excelente oficina para a vossa scooter, diria, a oficina. Agora também com acessórios, peças e outros artigos à vossa disposição.

E como já é sabido, porque alguns que ainda lêem estas linhas, com a realização da Prova do Litro em Tróia, alguns SC, nomeadamente eu, deixaram de ter desculpa para ainda não terem ido oservar a nova Originalvespa de Setúbal.

Congratulem-se aqueles que habitam por terras mais a sul porque têm uma loja toda gira à vossa disposição, com a variedade e qualidade que a original Originalvespa em Caneças sempre nos habituou, mais a simpatia e know-how do nosso amigo João Serra.

Com sorte, vieram aqui parar através de uma pesquisa no Google e encontraram algo que até está relacionado com a vossa pesquisa. Se assim foi, deixaram de ter desculpa: não continuem a dizer que não sabiam onde levar a vossa scooter para fazer a revisão ou onde comprar aquela peça que tanto precisavam...

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Litro 2009 parte dois... a parte húmida...

Pois claro que tinha de haver uns xonés que decidiram não bazar por causa da chuva. Os suspeitos do costume (SC) que estavam presentes...

Havia um festival da sardinha escorchada e havia a loja do Serra para visitar.
Acabou o almoço e um dos SC lembrou-se de ir ver a praia que não conhecia.
Ainda com bastante pessoal fomos ver a praia.
Depois o mesmo SC lembrou-se de ir do Carvalhal para a Comporta pelo mesmo caminho de onde tínhamos vindo. "Dá para levar o atrelado das castanhas na boa!!! E é giro que vemos cegonhas e tudo!!"

Duas questões importantes estavam no ar:

O SC que sugeriu não sabia bem o caminho.
Estava a escurecer depressa portanto se calhar não se via cegonhas nenhumas.
Não era na boa levar o atrelado das castanhas...

Três questões....não duas....estavam lançados os dados para uma mini aventura.

E fomos. E não dava para o atrelado que teve de sair assim que pôde daquele caminho que ia virando entretanto.
E o SC que sugeriu estas coisas ia malhando e já estava escuro e não se viu cegonhas nenhumas, a somar à chuva de mosquitos que entretanto começou a cair (não prevista inicialmente… faz-me lembrar um almoço no Algarve em 2006…acho que está no VespaGang) e à lama que encontrámos por não ir no caminho correcto... fixe....

Lá regressámos ao alcatrão. Barco com eles. Tivemos de esperar uns minutos para abrirem o guichet. Depois de comprar os bilhetes entre o arranca e não arranca vimos como as pessoas ficam stressadas para comprar bilhete e passar a perigosamente a abrir no meio das motas para chegarem o mais rapidamente possível ao... ao... não ao mas à
bicha de carros que estava parada à espera do barco.
Ainda bem que eles foram a abrir e me puseram em perigo para poderem estar 10 minutos parados. Se tivessem ido mais devagar só tinham ficado 9 minutos parados...como eu os percebo... têm o perfil adequado para comprar uma Vespa, tipo uma Vespa ZX ou CBR ou outra Rexp(R) qq.

Chegados a "Tetúbal" fomos ver a sucursal da OV, mais conhecida por "A loja do Serra", e não, não fomos ver a sucursal de brasileiras frequentada por alguns...

Parabéns!!!! Está mesmo catita a sacana da loja!!!

Saímos da loja e já chovia... esquece as sardinhas.
Um dos SC tinha de ir comprar uns ténis para ganhar uma viagem a Roma, lá fomos... continuava a chover... cada vez mais.
E pronto, lá fomos para Lisboa pela autoestrada em obras, com os ténis que irão levar um SC a Roma e a chover cada vez mais.
Autoestrada em obras é chato, porque não há bermas, e estava a chover bastante e íamos a 90, 100 porque estava a chover bastante, a chover tanto que víamos pingas horizontais na nossa direcção e na direcção do farolim.
De repente a mota começa a "falhar". Eu pensei "Bonito, na AE a chover bastante (não sei se já tinha falado nisto), sem bermas, onde não se vê nada, ficar apeado é capaz que não seja assim a melhor maneira de acabar o dia".
"Atelarei" a fundo e passou. Ufa!!!
Um pouco mais à frente outra vez... "Ai tu queres ver...", "atelar"...Ufa!!!
Mas o susto estava para vir. A dada altura começo a ver a estrada muito espelhadinha e muito lisinha. Passado um fósforo uma barulheira de água a bater no chassis (obrigado mesmo assim, que penso que a mota apanhou mais aguinha e foi mais lavadinha por este método indirecto do que qq água com que ela tenha sido banhada nos últimos três anos com esta intenção), e começo a sentir a mota a deslizar e a entortar.... e eu pensei "Oh Diabo! Tu queres ver que é aqui na AE sem bermas onde não se vê uma daquelas unidades de medida que não se podem dizer à frente do nariz que vou fazer uma bela sessão de slide ainda por cima com carga preciosa!!!!"
Bom, felizmente nada disso se passou, mas não obstante o meu batimento cardíaco subiu umas poucas bpm! E sim Bob as unidades não têm plural!

Lá continuámos com chuva, e lá chegámos a casa sem chuva que entretanto passou. Antes fomos ao VCL, entregar quem de direito e depois para casa!

Da minha parte venham mais litros!!!
É verdade, o SC das ideias patetas sou eu e ganhei o meu litro!!! Quer dizer se estivesse num campeonato de emborcar minis ou sumois de laranja era o maior, uma vez que fui o que despachei os 33 mais depressa (4,5 km acho) mas claro, desajustado como sou sempre, fui o pior!!! Faltou o Tostas e a sua Gulosa para o tira teimas!!!!

Agradecimentos aos restantes SC por terem dado boleia às meninas (Sofia, Suzy e Mara), e um valente agradecimento às meninas pela companhia e por se terem aguentado que nem gente grande em situações tão adversas sempre com um sorriso (coisa que muitos homens de barba rija não o fariam)!

Bjs e abraços

Pedro 42

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Um litro ou zero vírgula trinta e três?

Prova do Litro - Cartaz

Foi no dia 14 de Novembro de 2009, quase à uma semana, que não quis falhar a prova do litro, mais uma organizada pelo nosso Vespa Clube de Lisboa. Mais um ano também, como quase já manda a tradição, na zona de Tróia e compreende-se: a estrada com pouco movimento e mais ou menos recta tem poucas alternativas, na área da grande Lisboa.

A maioria da malta juntou-se no ferry. Este ano conseguiu-se que mais ou menos todos os participantes fizessem a travessia juntos. A previsão de chuva para esse Sábado, fez que com muitos desistissem da ideia de alinhar e contaram-se "apenas" uns cinquenta destemidos e pouco hidrofobos vespistas.

Este ano fomos levados mesmo para Tróia, onde antigamente desembarcavam os ferry que nessa altura custavam metade do preço, pela mesma travessia para a margem contrária a Setúbal, do mesmo Rio Sado. Depois de algumas voltas lá foi encontrado um local que pareceu indicado para pararmos e assim se fez: Vespas estacionadas, condutores e passageiros apeados, começou-se a preparar o assador das castanhas e a água-pé e o costumeiro e salutar convívio que já se tinha iniciado no ferry, perpetuou-se. E a nova Tróia estava bonita!

Prova do Litro - Tróia

Enquanto uns já tiravam a gasolina dos depósitos, outros conversavam, outros apanhavam os raios do pouco sol que ainda trespassava as nuvens e outros ainda, nada disto, um carro patrulha aproxima-se do local, abeira-se do grupo e... tínhamos que sair dali!

Civilizadamente o Sr. Agente lá nos explicou que Tróia, esta nova Tróia, é privada na sua totalidade e, aquela rua que julgámos do domínio público, tinha dono e esse dono não nos queria ali. Depois do pedido de desculpas pelo nosso desconhecimento aceite, o Sr. Agente, sempre amável, indicou-nos algumas alternativas de paragem e rogou que saíssemos assim que possível.

Confesso que notei uma ponta de vergonha, talvez apenas embaraço, por toda esta situação. Da nossa parte pelo desconhecimento da nova realidade e das novas regras. Da parte do Sr. Agente pelo bizarro de tal pedido, pela imposições de regras com as quais ele também não concorda. Pessoalmente não compreendo como é que interesses privados se podem sobrepor... a tudo. Tróia privada, apesar de bonita e muito segura – elementos de empresas de segurança presentes a cada esquina – nunca mais, decidi ali!

Belmiro / Sonae - zero, Agente / Autoridade - um.

Todos tentamos aceder ao pedido de celeridade no abandono do local e já com os 0,33 litro nos depósitos, lá fomos ver quem percorria mais quilómetros. Relembro que 0,33 é o tamanho de uma cerveja média e que poucos acreditam as distâncias que se conseguem percorrer com tão pouca quantidade de combustível.

As técnicas variam, desde os que vão em mudanças baixas e rotação constante, aos que engrenam uma mudança superior mas tentam manter a Vespa em velocidade baixa, ajudados pelo "empranchamento" para não oferecer tanta resistência, etc. Há os que pegam na Vespa e vão, há os que limpam e afinam carburadores. Não sei se existirá uma técnica mais adequada ou muitas possíveis, a diversão, essa, é garantida.

Os primeiros começaram a parar aos 6 km. A partir daí, foi um festival de dar ao kick, montar, mais uns metros, desmontar, dar ao kick outra vez, montar de novo, pega só mais uns metros, abrir depósito, espreitar, ainda tem qualquer coisinha no fundo, abanar a Vespa, kick ainda pega, montar, kick, já não pega, agora é que já fico mesmo aqui, quantos quilómetros afinal, etc. Os últimos percorreram quase 27 quilómetros!

A minha PX200, fez 9,9 km contagem oficial, mas percorreu 10,1 na contagem dela própria. Com condutor e pendura, 4 engrenada e a rolar à volta dos 30 km/h, tentando nunca deixar bater o motor, dá uma média de consumo de 3,3 l aos 100 km percorridos, o que me deixou satisfeito.

Prova do Litro - 10,1 km...

Ainda tivemos tempo para fazer uns estradões, a caminho do almoço, pelo meio dos arrozais e enfrentar à cabeçada e não só, alguns mosquitos mutantes de tamanho mais do que considerável. Depois foi o costume. Almoço, ó princesa, mais comida, óchefazavore, mais sobremesas, ó Serra olha as castanhas, conversa, conversas, mais um café, cheio, e um cheirinho, despedidas, que não quero apanhar chuva, eu ainda vou para Leiria, tu para ali, eu fico quase aqui e assim se passou mais um belo dia de convívio, máquinas – homens, homens – máquinas e homens – homens*.

Alguns ainda tiveram tempo para apanhar uma monumental chuvada no caminho de regresso, mas isso, dá outro post...

Fotos no site do Vespa Clube de Lisboa: normal | slideshow, no meu flickr: normal | slideshow, outros flickrs, scooterPT, facebooks, picasas, etc.

* mulheres incluídas!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Culpa da «hom'idade»

Desde há muito tempo que a minha Vespa não gosta(va) de piscar. Muito mesmo. Ora era o pisca do lado esquerdo que parava, resolvia-se per si, passava o da direita a ficar com problemas, sem nunca ter conseguido perceber os porquês: quer da avaria quer da sua resolução espontânea.

Ultimamente era o pisca do lado direito. Menos mal, porque considero que, nas mudanças de direcção, o do lado esquerdo é mais importante, pela localização manete das mudanças, pelo facto de ter que atravessar outra faixa de rodagem ou encostar-me ao eixo da via, etc.

Fartei-me: tinha que resolver isto de uma vez por todas!

Já em tempos tinha desmontado o depósito para conseguir aceder aos contactos dos piscas (onde o perno dos balons encaixam). Naquela altura e por alguma razão, os fios tinham-se soltado. Ligados de novo, tudo ficou a funcionar, mas não por muito tempo. Poderia ter acontecido de novo...

Despistada esta hipotética origem do problema, desmontei o balom todo e ficou provada a culpa da humidade. Além de ter originado um óxido estranho e esbranquiçado, à volta do casquilho da lâmpada, o ponto de contacto do balom com a restante Vespa - aquele perno com mola que se situa mais ou menos a meio do balom - também estava meio ferrugento. Apesar de já o ter limpo N vezes... mais vale prevenir...

Limpa a lâmpada, limpo o perno, nada; nem uma piscadelazita. Ó diabooooo, a humidade não era a única culpada nesta ocorrência.

Com a ajuda do carregador de baterias lá descobri, com a ajuda do efeito visual de uma faísca de tamanho considerável, que também existia um mau contacto na parte de trás do casquilho da lâmpada. Umas cacetadas com uma chave de fendas e um martelo - a minha consciência diz-me que deveria ter posto um bocadinho de estanho - lá resolvi a coisa e, voilá, Vespa PX200 (quase) como nova: pisca em ambas as direcções!