quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Tucano Urbano Termoscud - primeiras impressões

Para quem usa a Vespa no dia-a-dia, os dias de chuva, mais do que os dias frios, são massacrantes. Veste fato, tira fato, o fato já não veda a 100%, entrou uma gotinha, botas molhadas, luvas encharcadas, põe a enxugar, muda de botas, troca de roupa, humidade, desconforto etc.

Vai daí é quase inevitável a compra de acessórios que nos vão protegendo cada vez mais eficazmente contra os elementos. Vai daí (e podia aqui encaixar o facto de ser Natal), chega um Tucano Urbano Termoscud R013, para equipar a PX200 (e o dono).

Tucano Urbano Termoscud R013

1.
Montar o Termoscud R013 é fácil mas, chiça que até se afinar...

2.
Entrar para a Vespa ficou mais difícil.

3.
O Termoscud R013, além de ser de nylon grosso, tem pelinho por dentro. Ah que quentinho!!! Mesmo sem collants e com calças finas e apesar da aragem que ainda se sente a circular entre o conjunto Termoscud + Vespa + Condutor, tá-se bem dred.

4.
O acesso ao porta luvas tornou-se um pesadelo! O acesso à ignição é facilitado pela existência de uma abertura (estanque?).

5.
Atenção à perna / pé do lado do travão que o espaço ficou mais exíguo e o tempo de reacção a travagens rápidas tende a ser mais demorado.

6.
Aquela pala que em descanso cobre o banco, em andamento, apenas colocado à frente do casaco, desce com a face interior virada para cima. Com chuva vai-se molhar e irá molhar o banco, ao invés de o proteger e manter seco. Entala-la por dentro do casaco pode ser solução mas fica-se enchouriçado demais.

7.
Pode ser que com o tempo acame, mas parece que o Termoscud R013 não encaixa a 100% na Vespa. Servir, serve, mas... Apesar de no site do fabricante ser o recomendado para a PX, tem uma ressalva e cito * Suggested compatibility. Confirm actual fitting with your mechanic... FAIL!

8.
Montado na Vespa, na zona dos pés, parece-me que fica demasiado aberto. Vamos ver como se comporta com chuva.

9.
Apesar de ainda não ter apanhado as famosas ventanias em rajadas da Ponte 25 de Abril, o vento tolera-se com facilidade, não ampliando o "efeito vela" em demasia.

10.
Em andamento, não somos chicoteados pelo Termoscud porque existem uma espécie de bóias laterais que cheias, impedem o conjunto de vibrar loucamente com o vento da deslocação.

Até agora...

Post scriptum

Não é numa PX, mas dá para ter uma ideia.



segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Dammmm!!!

Vespa flat tire

I was trying to finish the 2010 year without changing my Vespa's rear bald tire.
I was sooooooo close...
Vespa night shift approaching!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Por este rio adentro

Acordo. Os estores corridos até baixo, proporcionam uma aconchegante ausência de luz que teima em me embalar. Ainda é de noite, penso, mas o despertador, em melodias estridentes e distorcidas dos decibéis a mais que debita, diz-me o contrário. Deixo-me estar mais uns minutos. Toca o despertador do telefone móvel. Aaaaaiiiiiiii... Tem que ser! Entreabro o estore, espreito pelas frinchas e... Bosta – inserir calão – outro dia de chuva!

Antes do banho de higiene e de complemento ao lento despertar matinal, relembro mentalmente que ontem cheguei a casa com as luvas ensopadas de escorrer, as mãos geladas e, apesar do dois fatos de chuva vestidos, as calças ligeiramente húmidas no sítio sensível do costume e onde todos os fatos que tive até agora, falham mais tarde ou mais cedo: entre as pernas. Brrrrr... Com o pijama vestido e o quentinho dos lençóis ainda no corpo, estas memórias arrepiam-me; acho que caminhamos para um ano semelhante ao que passou!

Depois do lento ritual matinal – não gosto de pressas e não as tolero, de manhã – acrescento, antes de sair, o ritual do Inverno dos dias chuvosos: calças de fato #1, casaco com protecções, fato #2, botas, polainas, luvas, protecção de luvas. Tudo a postos?

17 a 25 minutos de manobras inacreditáveis, de caos e de desrespeito automobilístico depois, retiro tudo, estendo a secar em frente ao ar condicionado e começo a tentar contrariar a crise; durante 8 horas estou ao enxuto.

Logo mais à tarde, logo se vê...

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Vespa in Your Office: Repurposed Vespa Chair

Mandarem-me isto.

Só espero que seja feito com vespas podres. Que esta coisa de estragar quadros não me agrada....

Desabafo..... Preço da gasolina

Ontem fui pôr Gasosa na Vespa.

Já andava a fumos, embora o meu conceito de andar a fumos não se compara em nada com o conceito de andar a fumos do PE, mas isso é outro post.

Voltando ao tema, ontem fui pôr gasosa na Vespa.

Instante -1:

Depósito vazio;
Carteira composta;
Alguma ansiedade por não saber se chegaria à bomba.

Instante 0;

Depósito cheio;
Carteira vazia;
Alguma ansiedade por saber que voltámos aos 10€ por depósito!

Conclusão 1: OPEP 1 Pedro 42 0!
Conclusão 2: A Ansiedade faz parte da vida!

Desabafo: Voltámos aos 10€ por depósito!!!! F#D%@$%!!!!!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A nova PX

Já largamente difundida, mas seria uma falha grave se este blogue não fosse apenas mais um a ecoar a notícia da apresentação oficial da nova PX.



Dos pormenores "inovadores" ressaltam o nariz como o anteriormente usado no modelo P, o bacalhau com frisos cromados, letring PX cilindrada a fazer lembrar as primeiras PX, punhos maricas mas diferentes dos da PX millenium - gosto mais destes - e, quiçá, o ponto que mais discórdia gera até agora, o banco com um formato... diferente... Eu gosto, mas há quem não goste...

Adoro este azul da PX da foto!

Pena as motorizações 125 e 150 cm3 apenas... Esperemos que a Piaggio nos surpreenda com os preços - baixos - desta nova PX, para ser um sucesso de vendas à moda antiga.

Mais informações, aqui.

O site do Vespa Clube de Lisboa tem um tópico porreiro onde se está a discutir a nova PX, partilhar novidades ou, simplesmente, dizer mal de tudo.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Pink Vespa

_ she owns a pink vespa and ride a friend to shopping _

Acho que é mais ou menos indiscutível que com a nova lei das 125cm3 – que, para quem ainda não sabe, permite conduzir motociclos até 125 cm3, com carta de carro – o número de condutoras de scooters aumentou. Creio que esse aumento também "puxou" outras condutoras de motas, de maior cilindrada, para a rua do dia-a-dia, no tráfego da cidade. Nunca me lembro de em Portugal ver tantas mulheres a conduzir veículos de duas rodas, como agora!

Se este hábito já era mais ou menos conhecido noutras cidades europeias, por cá é praticamente uma novidade que gera muitos sorrisos e olhares marotos, por parte dos condutores masculinos, nas paragens nos semáforos ou em cruzamentos rápidos com elas, no mesmo ou em sentido contrário, sempre vestidas a rigor, sempre com a mesma marca feminina que tanto gostamos.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Panda de Zumbaos!

Ah e tal que um tipo tem aquela mania de se gabar que até faço viagens de Vespa e até vou longito, e fim de semana aqui e fim de semana ali, e tal e coiso e sou o maior e... e depois o Ruben manda um mail.

"Só para que vejas o pessoal que temos por aqui no Vespania..."

E fui ver. E é isto.... apenas isto:

http://www.elmundoenmoto.es/diario.php

E mais isto:

http://www.atopocu2.blogspot.com/

Acho que uma lição de humildade fica sempre bem e vou passar a relativizar as minhas viagens... ou melhor, voltinhas ao quarteirão!

"Ah, sim fomos ali... mas há uns tipos que foram longe, muito longe e voltaram e esses são os maiores!!!!"

E com esta me vou!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Arrifana Fisherménes Festival 2010

Dia 01

Bom já estava a precisar.

Após um ano de reclusão quase total, chegou a altura de dar um passeio de Vespa que durasse mais do que os 30 minutos habituais.

Foi um ano difícil, isto de voltar a estudar não é assim uma coisa que seja por aí alem de divertido. Estava prometido que este ano, com tudo despachadinho íamos aos pescadores.

Pois ficou tudo despachadinho sexta feira 30 de Julho às 20:30, ainda muito a tempo de ir.

Cheguei a casa, telefonei ao Mago e combinámos às 21:30 nas bombas da BP.

Fiz a mala a correr, já não estava nada habituado a isso, arrumar tudo na vespa e ala que se faz tarde. E lá estava às 21:30 na BP na rotunda de Moscavide e o Mago também.

"Então pá?" - pergunta ele - "Já tá?"
"Já tá!" - respondo.
"Já não era sem tempo!" - diz ele.

Pois é, a pós graduação já estava. Agora era tempo de um merecido descanso.
E que melhor descanso que a festa dos pescadores na Arrifana?

Em 2007 o mago disse-nos que havia uma cena muito fixe na Arrifana que era para irmos. E fomos. E foi fixe, muito fixe... Em 2008 fomos novamente, continuou a ser fixe, muito fixe. Em 2009 não deu para ir e em 2010 deu! Lá íamos nós!

O Paquito foi ter à BP.

"Então pá?" - pergunta o Paco - "Já tá?"
"Já tá!" - respondo
"Boa, já não era sem tempo!" - diz ele.

Estávamos prontos a arrancar, não sem antes dar um toquezinho ao Estevão. O toquezinho foi dado. Partimos.

Vasco da Gama e depois auto estrada para Setúbal, noite quente em LX. Note-se em Lx....Encontra-mo-nos com o Estevão na bomba da A2.

"Então pá?" - pergunta o Estevão - "Já tá?"
"Já tá!" - respondo
"Boa, já não era sem tempo!" - diz ele.
"Siga!"

E fomos. Eu, o Mago Manel, Paco e Estevão.

Rumo a Setúbal. Objectivo: Barco para Tróia, nacional até à Arrifana.
Mas é preciso jantar, e fomos jantar.Quando chegámos a Setúbal ainda perguntei, como é dos barcos?

Respondem-me em uníssono: "Tranquiiiilllllooooo, já vimos isso! Barcos todas as meias horas ate à 1.30. horário de verão, tásjaver?"

"Hmmmm... tranquilo...." - penso eu - "afinal estou de férias...".
Andámos às voltas à procura de restaurante (desde que tivesse choco frito...), e acabámos por encontrar um.

Bom, foi lindo que o empregado era eu ao cubo! Era "Eu peço desculpa" para tudo. Pedíamos a ementa "Eu peço desculpa", entregava a ementa"Eu peço desculpa", obrigado dizíamos nós "Eu peço desculpa", entregámos o dinheiro da conta "Eu peço desculpa" e foi um fartote com isso a noite inteira.

Ou melhor o fds inteiro. Um fartote às custas do empregado e às minhas custas!
Eram 11:50 já jantados e alguém diz:

"Vamos neste ou no da meia noite e meia?"

"No da meia noite e meia que quero beber um cafezinho!" responde outro alguém.

E pronto venha o café!

À meia noite fecha a bomba de gasolina ao pé dos barcos onde estávamos a pensar abastecer. Entre um "olha olha" e um "e agora?" começámos a rir a pensar que ia ser o cenário do costume.

Andar a contar gotas de gasosa de Tróia até Santo André (se não ficarmos sem gasosa) porque não há bombas abertas nesses cento e muitos quilómetros... e o depósito da Vespa é mais ou menos uns cento e poucos. Há aqui uma diferençazinha entre os "e muitos" e os "e poucos"que costuma dar chatice...

Pagámos, despedi-mo-nos com um "eu peço desculpa" e arrancámos perto das 12:30, já muito perto das 12:30.

Fomos a correr para os barcos e quando chegámos ao guichet lemos:"Barcos até às 12:00, próximo barco às 06:30!" Pronto, mais um fartote! Lá nos compenetrámos que teria de ser a estucha da nacional de Alcácer...

Pusemos gasolina noutra bomba e lá fomos nós...Começou uma neblina... e um frio.... e um nevoeiro que nunca visto. Uma cena impressionante. Para ajudar à cena surreal, no meio da serra fomos ultrapassados por uns 10 carros da GNR, que sem se perceber porquê iam em comboio para sul rodeados de neblina e com as luzes a piscar um efeito estranho.... Pois além do nevoeiro cerrado era um frio...acho que já vos tinha dito isto...

Chegámos a Sines onde estava a decorrer o FMM e fomos em direcção a Porto Covo. O nevoeiro passou, mas o frio aumentou. Em Porto Covo o Manel parou. O Estevão só disse "Ainda bem! Já vinha aqui à montes de tempo a fazer figas para pararem que quero vestir mais roupa e o impermeável!" Mas nós não tínhamos muito mais roupa e não tínhamos impermeável! Era Verão...

Três dias antes da partida a falar da viagem com o Mago, perguntei-lhe"E impermeável?" Ao que ele respondeu: "Népias, não levamos que senão atrai a chuva!" Ficou resolvido, népias de impermeável...Lembrei-me disto e ri-me.

Toca de enrolar as toalhas de praia à cintura, mas ainda não chega....Um de nós diz:

"O Nico é que sabe que anda com o cartão plastificado no porta luvas para pôr ao peito e ... espera lá, tá ali um ecoponto, deve ter cartões!"

Um minuto depois estavam dois a levantar o ecoponto e o terceiro a retirar caixas de cartão lá de dentro.O Paco não se quis aventurar nestas andanças e observava-nos a rir e a gozar que nem um perdido. Bom, e lá recortámos bocados de cartão que pusemos entre a roupa e o corpo para isolar do frio.

O Paco só dizia "Onde é que esse cartão terá andado..." e rimo-nos, mas ele tinha alguma razão. Tempos desesperados exigem medidas desesperadas!!!!

Depois de todos equipados com o fato tugateque de cartão (até o Paco levou um cartãozinho ao peito), parecíamos os homens de lata do feiticeiro de Oz. E arrancámos! Bendito cartão, é mesmo bom para isolar. Não é por acaso que os mendigos o usam!

Lá partimos rumo à Arrifana. Chegámos à Arrifana às 05.00 e bebemos uma garrafa de vinho em frente ao "Pont'a Pé" (ainda bem que o Manel não se esqueceu da tradição e levou o vinho) e fomos para o nosso albergue nas dunas debaixo das moitas que já era tarde!

Ainda deu para me rir por isto, na véspera tinha sugerido pararmos no FMM para beber um copo, ao que o Estevão responde prontamente:

"Tás masjé maluco! Tu e as tuas ideias!!! Este gajo é sempre com estas coisas, para quê? Para chegarmos lá novamente às cinco da manha?!?!"

Com estas voltas e atrasos acabámos por chegar às cinco da manhã...e sem paragem no FMM! Lindo, não?

Fomos para a nossa duna. E para as nossas moitas e dormimos que nem uns anjos, Isto se não contarmos com as melgas e um cão que acordou o Paco de madrugada a cheirar-nos. Não devíamos estar muito bem cheirosos que o cão foi-se embora!


Dia 02 Sábado!

Pois acordámos, e fomos para a praia fluvial. Pouco tempo depois aparece a nossa Filipa com o Pedro e pequeno almoço para os meninos(nós)!!! G'anda Filipa!!!

Pois era sobretudo por ela que estávamos ali! Foi bom matar saudades e conversar e comer!!! E depois foi tudo para o banho fazer chifrim!

Passado pouco tempo o Bernardo aparece. E passados cinco minutos começa o zumzum "Ah e tal, até que comíamos qualquer coisa antes de ir para a festa e se calhar... mas o Bernardo ainda agora chegou à praia e é chato estarmos a ir todos embora novamente..."

"Não há problema" - diz o Bernardo -"Vamos embora petiscar!" - Granda Bernardo! E fomos para a acolhedora casa da Filipa e do Bernardo, comer umas febras e courgettes grelhadas que estavam um mimo!!!!

Tomámos banhinho para irmos lindinhos (claro que chegando lá íamos ficar todos malcheirosos novamente do churrasco) e lá fomos para os pescadores!!!!

E estava tudo na mesma! Ainda bem!!!!

Comprámos a caneca, fanámos a grelha, sacámos sardinhas e pão, ocupámos um grelhador e começou a festa."Comuer e Bubuer!", e reencontrar velhos amigos e simplesmente descontrair e divertir-mo-nos!!!!

Fomos para a zona do bailarico e rimo-nos mais.

Pois o senão é que a bebida acabou cedo, muito cedo e com ela a festa.

Ainda nos divertimos a ver um pescador com uns 50 anos a leiloar os seus calções para dar oportunidade às meninas de verem um "objecto precioso!". Ele queria 250€ para os pescadores. Quando saímos ia em 40€... não sei se o "objecto precioso" foi vislumbrado ou não!

Forretas as miúdas! Não se percebe não darem uns euritos para ver um "objecto precioso"! Eh, eh...

Dali fomos para o Pont'a Pé onde ficámos a conversar e a ver passar! Ainda passei um bom bocado a falar com a Sra. Dra. (que já não a via faz tempo) e chegou a hora de voltar para o nosso albergue.

O Bernardo tinha-nos dito que desde que não tivéssemos tenda podíamos dormir na praia e resolvemos mudar de hotel! Fomos para a praia fluvial, às 05:00 de chapéu de sol e saco cama. E puse-mo-nos a roncar!


Dia 03

Acordei cedíssimo assim como o Paco mas antes de voltar a dormitar ainda pude apreciar o passeio matinal pela praia de alguns banhistas. Felizmente estava o céu nublado o que nos permitiu dormitar até às 12.00. A essa hora chega telefona-nos a Filipa a perguntar como é que era?

Era almoço isso é que era! Fomos todos almoçar.

Foi um bom almoço, agradável e em boa companhia.

Acho que estou a ficar mal habituado de estar sempre em boa companhia.

Toca a comprar Dons Rodrigos, Doces de Amêndoa e pão.

Mais uma triste despedida e volta para Lisboa, fazer uma estrada que já começamos a conhecer bem, por bons motivos!

Apanhámos o barco às 18.00, às 18:30 estávamos em Setúbal e toca a arrancar! Sim? Não....

Não foi bem assim que a mota do Estevão não queria. Mas ao menos parou no sítio certo. Rápido diagnóstico do mago (não pode passar um fds sem sujar as mãos....coitado!) e foi a bobine de dentro que pifou.

Um telefonema ao Serra e lá vem um prato de bobines de uma mota dele para desenrascar!G'anda Serra!!!!! Montou-se, desenrascou-se, despediu-se e arrancou-se. Mais meia horita e casa, e lá foi mais um Festival dos Pescadores.

E lá foi mais um fds bem passado na companhia de bons amigos e amigas!

Assim sim!

Vale a pena!

Pedro 42

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Guia de desmontagem dos balons

Ora hoje pela fresquinha, deixo-vos uma receita caseira de fácil concepção. Imaginem que, ao estacionar a vossa Vespa, roçaram um pouco numa parede. Ou, estando no descanso mas periclitante, que caiu para o lado. Ou ainda que passado uns anos e muita utilização, desejam eliminar as pequenas marcas do tempo e manter o aspecto semi-novo da vossa Vespa. Então, este DIY é para vocês!

Para mandar pintar os balons (para os mais duros, para pintarem os balons) há que retirar uma série de coisas que estão lá montadas. Claro que sempre podem fazer a técnica "rabanholas" do "isolar com jornal e fita e pintar apenas o que se vê", mas... não é a mesma coisa.

Bem, primeiro agarrem numa Vespa – este guia foi feito com uma PX, mas serve para todas as Vespas com balons, eliminando os passos desnecessários – retirem os balons e vamos lá começar.

Primeiro começamos por desligar os piscas – se os tiverem – conforme a imagem que se segue, puxem a borracha que protege a extremidade do pisca e desliguem o terminal.



Depois, do lado de fora do balon, retirem o vidro do pisca, com o auxílio de uma chave estrela / philips, desapertando os dois parafusos. Se o vidro, mesmo desapertado continuar no sítio, dêem-lhe um jeitinho que se soltará.



Ao retirarem o vidro, retornando ao lado interior do balon, vêm dois parafusos. Um mais escondido, encostado a um dos pernos do balon e outro facilmente visível. Desapertem-nos, com o auxilio de uma chave de bocas 8 e deverão ficar com o pisca na mão.



Vamos agora ao fio que alimenta o pisca.

Reparem que está preso ao longo do balon por uma pecinhas de plástico.



Desencaixem o fio dessas pecinhas, com o auxílio de uma chave de fendas e de um puxão suave com a outra mão disponível, repetindo esta operação para quantas pecinhas existirem.




O fio deve agora estar pendurado apenas num dos pernos do balon.

Para o soltar desta extremidade, mais uma vez com o auxílio de uma chave de fendas, entre o perno e o isolamento de plástico, forçar um pouco, empurrado, ao mesmo tempo, o fio com a outra mão, para cima.

Com paciência e calma, devem conseguir algo do género.



Agora retirem as pecinhas de plástico.

Apertando com um alicate, do lado de onde tiraram há pouco o fio e empurrando. Se mesmo assim não quiserem sair, adivinharam, com o auxílio de uma chave de fendas nas que mais resistirem, mas a maioria, deve sair bem.



Ao todos são sete pecinhas destas.



Agora, falta apenas retirar a borracha do outro perno e ficam com o balon completamente livre, apenas chapa e os símbolos.



Os símbolos podem ser desencaixados e ou descolados facilmente...

Então vá, bom trabalho!



NOTA PERFECCIONISTA

Ao montar os balons, depois da pintura já feita, é importante verificarem este pormenor; o fio dos piscas, passa por baixo da mola dos balons e não por cima.





NOTA "DE ORIGE"

Estão a ver esta letrinhas bonitas?



Para que não chorem porque o vosso letring PX-cilindrada, ficou fora do sítio, ficam imagens com as medidas de origem verificadas na desmontagem.






quinta-feira, 15 de julho de 2010

Grand'a besta!

Tirando o calor descomunal que se faz sentir, o facto de andar com outra moto, esporadicamente, e sentir um prazer enorme ao voltar para a minha Vespa, nada a declarar. A não ser um problema no carburador que faz com que a minha Vespa, nos tempos em que está parada na garagem, gaste muito mais do que se andasse todos os dias...

De resto, isto,


A minha Vespa foi uma besta, mesmo que temporariamente!

... não quero saber de comentários acerca da fraca qualidade da foto...

terça-feira, 4 de maio de 2010

O Traidor


A saga começa aqui. O que faz uma LML 4T numa concentração de Vespas? Bem ou mal, e a meu ver, isto resulta de políticas comerciais que funcionaram como a seguinte analogia:
Imaginem que a vossa marca favorita de calças de ganga (marca X) resolve dedicar-se exclusivamente à bombazine, e vocês descobrem que há uma marca Y que fabrica calças de ganga tal e qual aquelas que sempre usaram (e que julgavam desaparecidas do mercado). Agora suponham que essa marca não só fabrica as calças iguais, mas começou a fabricá-las num tom de azul que sempre esperaram que viesse a sair na marca original, mas que esta nunca comercializou antes de se dedicar à bombazine. Passavam a usar calças de bombazine, só porque são daquela marca X, ou iam comprar da marca Y por ser na mesma o tipo de calças que vocês preferem?
(para traduzir o parágrafo acima, calças de bombazine são scooters automáticas, calças de ganga são scooters de mudanças manuais, e o dito tom de azul seria um motor a quatro tempos)

Chamem-me traidor, tentem excomungar-me de qualquer Vespa Clube, mas desconheço a existência de outra scooter à venda no mercado que se aproxime mais do que é o meu conceito de vespa: uma scooter de mudanças manuais. O motor a quatro tempos é uma mais-valia e, acreditem, vão deixar de sentir a falta do som tradicional de uma vespa quando fizerem o primeiro abastecimento.

Ficam para breve as primeiras impressões!

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Pura matemática

Sendo que no percurso normal de casa – trabalho – casa, faço uns rigorosos 47,2 quilómetros, medidos com a precisão exacta do conta-quilómetros da minha PX200, multiplicando pelos 227 dias que se espere que trabalhe – aos 252 dias úteis previstos para 2010, retirei os 25 de férias que terei direito – neste ano de 2010, farei cerca de 10714,4 quilómetros só neste trajecto.

Tendo em conta que o consumo médio actual da minha Vespa é de 4,37 litros aos 100 quilómetros percorridos, gastarei 468,2 litros de gasolina sem chumbo 95 octanas.

Sabendo que o padrão de produção de CO2 anda à volta de 1 litro consumido origina 2,36 quilogramas de CO2 – pressupondo que a mistura ar / combustível está "perfeita" – vou contribuir com cerca de 1105,1 quilogramas deste famigerado gás, para o terrível efeito de estufa e consequente aquecimento global.

Em termos de impacto nas minhas finanças, a preços correntes da gasolina 95 – 1,425 euros por litro, com tendência a aumentar – gastarei 667,1 euros em combustível, apenas neste percurso.

Temo que estes resultados se venham a agravar, até porque:

- irei andar mais do que os quilómetros revelados nos cálculos em cima, pois não ando ou andarei com a Vespa apenas no percurso casa – trabalho – casa;

- o valor do consumo médio, com a maior distância percorrida diariamente em AE e consequentemente – mesmo que se tente muito muito resistir – aumento da velocidade média de circulação, tende a crescer (e tem crescido!);

- o valor de produção de CO2 por litro, na Vespa, temo que seja maior do que os 2,36 kg/l, não só pelo facto de ter carburador e nem sempre se conseguir "acertar" na mistura de ar / combustível ideal, mas também pela ausência de catalisador;

- acrescente-se também o consumo de óleo.

Ufa, tantas contas... fiquei cansado...

Para desanuviar um bocadinho, vou ali ao Iberovespa 2010, em Albufeira, e venho já.



Vemo-nos lá ou vemo-nos por aí...

P.S. - acabou de me ocorrer um outro cálculo: tendo em conta que com 1 depósito percorro em média 153,7 quilómetros, irão ser necessários 69,7 depósitos, para os percorrer os estimados 10714,4 quilómetros. Sessenta e nove, curioso número esse...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Learning how...

Aproveitando a pausa nos dias difíceis de chuva – que entretanto parece que voltaram – e a boa onda que o calor parece despertar em todos nós, os que já andamos de Vespa e os que ainda não andam mas gostavam muito de andar... e fez-se um filme.



Se fosse professor e tivesse que pontuar as operações de retirar a Vespa do descanso, abrir a tornei de gasolina, puxar o botão do ar, teria que dar uma classificação alta. Junte-se a postura correcta... estava passada com mérito e distinção!

P.S. - Orgulhoso eu? eh eh eh

terça-feira, 23 de março de 2010

... soltanto pioggia!

Apesar de já há umas duas (ou três?) semanas não apanhar chuva, continuo com a Vespa ensopada, ao ponto de espremer o banco e da esponja continuar a sair água.

Noite após noite, quando a Vespa repousa finalmente na garagem, deixo o banco aberto para que a água escorra para a extremidade do banco e, manhã após manhã, espremo-o para retirar o excesso de água.

Numa destas sessões, resolvi experimentar fotos da Vespa, de ângulos estranhos. Eis o resultado, em baixo (onde se pode ver muita sujidade, originada pela circulação no dia-a-dia e, por ela mesma também, a chuva)...

__vespa_test_photo_session_1__
__vespa_test_photo_session_4__
__vespa_test_photo_session_3__
__vespa_test_photo_session_2__

Até hoje, ainda sai!

sábado, 6 de março de 2010

Viagem molhada, viagem abençoada

(ou o Passeio à Serra da Estrela do Vespa Clube de Lisboa, edição de 2010)

Este ano estive quase vai não vai. Acabei por optar pelo vai e fui. Confesso que este tempo de chuva, muita chuva, demasiada, chuva, me esteve quase a embrulhar num fim de semana caseiro, rotineiro, em frente à televisão, de mantinha pelas pernas, a ver programas desinteressantes e a pensar nos malucos que tinham ido com este tempo para a Serra da Estrela, de Vespa. Apesar do alerta amarelo, apesar da chuva, apesar de tudo.

VCL @Penhas da Saúde
Alerta amarelo e ventos fortes = Vespas na "garagem" da pousada
Juntei-me a eles, quis ser como eles; doido ao olhos do mundo que não percebe que de Vespa, não chegam os dias do dia-a-dia, nem as estradas, nem nada e que, o fim do mundo afigura-se perto, quando sentimos o formigueiro de mais uma viagem, de rever amigos, de partilhar momentos imperdíveis. Não há chuva que nos impeça, nem frio que nos demova! E não me arrependi. Muito...

A chuva ininterrupta que apanhamos desde Lisboa até às Penhas da Saúde, de noite, depois de mais um dia de uma semana inteira de trabalho, acho que me fez pensar em avariar a Vespa e chamar a assistência em viagem, no Domingo, à volta para Lisboa. Mas resisti a tal pensamento macabro. A alegria e calor humano extremo sentido na recepção com palmas com que nos brindaram à entrada na pousada, ajudaram e derem alento e força: depois de cerca de 5 horas em cima da Vespa a levar com chuva, primeiro e depois chuva e frio, chegar gelado e ser saudado desta forma, soube pela vida!

O resto da sexta-feira foi passado na conversa. Conversa mais um bocadinho, pouco que o cansaço aperta e o sono obriga a recolhimento, descanso e clama pelo quentinho dos cobertores. Sexta-feira is over.

Como o tempo no Sábado não nos deu o gosto de melhorar e, adivinharam, esteve todo o dia a chover, teve que se alugar um autocarro, tipo excursão, à pressa (e com muita sorte de se ter conseguido tão em cima) onde todos fomos reapreciar e comprovar as delícias e pançadas gastronómicas proporcionadas pelo nosso querido “O Albertino”, em Folgosinho. Pelo meio e como o autocarro era demais só para nós, ainda demos um charme vespista para cima de uns (e umas) ocupantes da Pousada das Penhas da Saúde que nos acompanharam e racharam despesas de aluguer. Curtiram, acho eu, nós também e isso é que se quer. E depois ainda nevou!

Ainda no autocarro, já no regresso à pousada, um interessante diálogo com alguém que se apoderou do microfone do veículo e que a cada segundo nos informava que estava a nevar. Alguém replicava que era chuva e assim foi desde a Covilhã até às Penhas da Saúde. E não é que nevava mesmo! Primeiro pouco, depois mais e já de noite ainda deu para escorregar em sacos de plástico e guerrear pacificamente com bolas de neve feitas à pressa que a guerra não perdoa e há que replicar a todo o custo.

Que me lembro mais do Sábado? Dormiu-se à lareira, conversou-se à lareira, percebeu-se o funcionamento dos recuperadores de calor, fez-se muito calor com a lareira, enxugou-se sapatos, roupa, luvas, derreteu-se botas (eu avisei!), comeu-se uma sopa quentinha e boa, bebeu-se vinho, com gasosa ou só vinho, comeu-se, conversou-se e acabou a noite. Achei que cedo demais, mas acabou.

(perto de) Monsanto(perto de) Monsanto
O regresso, no Domingo, foi feito, via Monsanto. Mas antes ainda tivemos tempo para experimentar andar de Vespa sobre a neve e o gelo que tinham caído. Da pousada, até à estrada Covilhã – Torre. Foi pouco mas deu para sentir o que é escorregar... Deu também para tirar umas deliciosas fotos tendenciosas que nos colocam no meio de uma qualquer altura em que aquela estrada ficou cortada pelos nevões.

Das Penhas da Saúde a Monsanto, fomos poupados e o sol até espreitou a espaços. De Monsanto a Lisboa, fomos regados e nada mais a não ser chuva. E que grande cargas!

Fiquei contente com o meu "novo" fato de chuva e as galochas pelo bom trabalho na retenção da chuva e por me terem permitido chegar, a ambos os destinos, quase seco. Desejaria mais quentinho, mas nem com os collants, calças e fato de treino, três pares de meias, 2 t-shirts, camisa, camisola, casaco de lã e casaco de mota, mais fato de chuva por cima de tudo isto, me senti muito confortável, termicamente falando.

E, no final, foi mais uma que adorei!

Fotos aqui, aqui, aqui e por aí...

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

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