quinta-feira, 16 de outubro de 2014

meme

1st meme

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Scooters girls

2010, Génova, Itália

Pesquisa por scooter girl.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

60 anos



Foi a 14 de Agosto de 1954 que o Vespa Clube de Lisboa foi fundado.

Assentou a primeira sede na Praça do Marquês do Pombal, nº15.

Os primeiros estatutos datam de 1955. Foram discutidos e aprovados em Assembleia Geral realizada a 10 de Janeiro e redigidos a 15 de Fevereiro.

O Alvará nº9/1955 foi-lhe atribuído, pelo Governo Civil de Lisboa a 17 de Março do mesmo ano.

Nesses tempos, os sócios efectivos e auxiliares tinham quotas, estabelecidas estatutariamente, de 10$00 e 5$00 mensais, respectivamente.

Por tudo isto e muito, muito mais que cabem nos seus repletos 60 anos de existência, podemos considerar o Vespa Clube de Lisboa o avô de todos os clubes. Nenhum outro em Portugal tem uma idade sequer aproximada. Se calhar poucos no mundo.

Poucos terão momentos tão altos como o Lisboa - Faro em Vespa em 1955, a criação do Iberovespa em 1995, o Eurovespa em 2004, entre tantos, tantos outros momentos que "se esquecem" nos arquivos e nas memórias dos sócios que há mais tempo acompanham o seu clube. Histórias que alguns de nós já ouvimos sem as saber reproduzir correctamente: as passagens de ano na sede, as viagens aos Vespa Clubes estrangeiros com grande representação, as bases para o surgimento do Vespa Clube de Portugal, etc, etc, etc e etc.

É por tudo isto que, acredito, a direcção do Vespa Clube de Lisboa decidiu incluir, nos festejos deste 60º aniversário, uma tertúlia. Porque a história é bem comum, de todos os sócios, amigos e simpatizantes.

Se têm uma Vespa juntem-se, filiem-se, participem. Festejem. A vida, a Vespa e o Clube.

60 anos só se fazem uma vez!

Parabéns ao Vespa Clube de Lisboa!

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Divórcio: pessoas, mobilidade e espaços urbanos

Todas as linhas que se seguem são meros pensamentos. E por tal, podem não fazer qualquer sentido ou exprimir validamente a realidade vivida por outras pessoas. Todos são livres de as ler e comentar, discordar, insultar ou aplaudir. Desde já agradeço.

A evolução dos meios urbanos faz-se exclusivamente à custa de pessoas. Sejam habitantes, visitantes ou de passagem para outros destinos. Depois, conforme a interacção e a sedução que os tecidos urbanos exercem nos indivíduos, estes fixam-se, alargando e fazendo crescer esse urbanismo. De aldeia passa-se a vila, de vila a cidade, de cidade em metrópoles, por cá as áreas metropolitanas. E esta é uma relacção simbiótica: as pessoas ganham em conforto, proximidade, quantidade de tudo e tudo e os tecidos urbanos em dimensão, expansão, mão-de-obra, etc.

Alterar esta equação é encher mais um dos pratos da balança e colocar em risco todo este equilíbrio, toda esta interacção win - win.

Desde há uns anos a esta parte que todos aqueles que habitam em cidades e vilas de alguma dimensão têm sentido esse desequilíbrio, mais pronunciado com a maior dimensão do urbanismo. E onde quero chegar: reduziram-se lugares de estacionamento, os que ficaram tornaram-se pagos, os que foram criados sob a forma de parques subterrâneos, sempre se pagaram. Numa caça ao automóvel, essa peste!

antigo parque de estacionamento na Praça do ComércioAntigo parque de estacionamento na Praça do Comércio.
Copyright Vera Veritas


Bem sei que as condições e facilidade de aquisição e quantidades de automóveis mais que duplicaram se compararmos o período compreendido entre os 80's e os dias de hoje e sim tinham que ser tomadas medidas de gestão e racionalização do mesmo espaço urbano para o aumento de veículos que o utilizam. Mas escorraçá-los completamente, penso e eu nem sou utilizador diário de automóvel, é um erro.

Semear parquímetros a eito, em zonas de estacionamento gratuito e perto de transportes públicos, criar ZER com o pretexto de reduzir emissões poluentes (que continuam a subir na zona Marquês de Pombal - Av. da Liberdade - Baixa / Chiado!), mandar a polícia municipal "varrer" tudo o que é beco à procura de veículos "mal" estacionados, colocar mais inspectores da EMEL nas ruas, não torna Lisboa mais apetecível, ordenada e ordeira. Veja-se o que aconteceu com a área comercial da Baixa lisboeta com o acabar com o parque de estacionamento da Praça do Comércio (sim, muito feio numa das praças mais imponentes de Lisboa mas as pessoas iam para lá e, na "minha altura", já se pagava o parque à CML), com as proibições de circulação, com o aumento de faixas de BUS e ciclovias, roubando o espaço de circulação aos automóveis.

Este é um espaço dedicado maioritariamente a veículos de duas rodas. E neste texto até parece que os estou a atacar. Mas não! Estou a defender que tudo e todos interajam saudavelmente no espaço que cresceu com eles. Com as pessoas que os utilizam, diária ou esporadicamente para se deslocar de e para o trabalho ou simplesmente por lazer, para visitar, ir às compras, passear.

Defendo que para tudo e todos existe uma racionalidade, um equilíbrio, uma convivência possível e saudável, um tempo e um espaço.

Popular ciclovias, não vai por si só fazer as pessoas andar mais de bicicleta. Pintar mais faixas de BUS, não vai fazer ninguém adoptar os transportes públicos. Criar zonas de estacionamento pago isoladamente, não o vai ordenar, nem impedir que os automóveis entrem na cidade.

Os troços dispersos de ciclovias, sem ligação entre si ou com os transportes públicos que ainda proíbem as bicicletas em hora de ponta, não as vão encher de pernas e pedais. O fim dos passes sociais e / ou o aumento do preço dos mesmos, contraria mais a sua utilização de transportes públicos do que fomenta o crescimento do número de faixas de BUS. Nem colocação de parquímetros ou criação de parques de estacionamento pagos em zonas outrora utilizadas para estacionar gratuitamente automóveis de utentes de transportes públicos.

espaço de estacionamento com parquímetro vazio em São Domingos de BenficaEspaço de estacionamento com parquímetro completamente vazio, em São Domingos de Benfica. Perto da estação do metropolitano do Alto dos Moinhos, antes dos parquímetros, havia sempre alguns automóveis aqui estacionados.


Tudo isto para mim parece-me oportunismo. Para ganhar mais uns trocos, com os parques pagos e o bloqueio e reboque de automóveis. Para embarcar na euforia verde expressa nas letras brancas a caixa alta que nos alertam: BUS. Para cavalgar na onda que agora "força" bicicletas em tudo o que espaço, publicidade ou coisa cool, coisa que já aconteceu com scooters clássicas e Vespas que, nos anos 90, triplicaram o seu preço. Eram fixes.

A questão é que o que se construir hoje ou resulta amanhã e depois ou vai ter que ser convertido e repensado, refeito, revisto ou eliminado. O planeamento e ordenamento e racionalismo há muito que foram abandonados. E é disso que eu falo. Faz-se e logo se vê. Não deu, paciência, fazemos outra coisa qualquer.

Os números exagerados de exemplares automóveis por família obviamente que não cabem todos nas cidades e vilas. Não quero isso e mesmo que, depois de terem lido isto tudo ainda há quem ache que o estou a defender: não dá, é espacialmente é impossível e não quero.

Tentou-se uma abordagem. Parece-me que não funcionou. Retirar os automóveis ajudou à desertificação dos centros urbanos. O comércio tradicional também aí, não sendo isto o factor úncio, em muitos casos, fechou. A dificuldade sentida no movimento de pessoas no seu dia-a-dia dentro do espaço urbano aumentou. Bem como o custo do mesmo e o tempo perdido em filas de trânsito, semáforos, rotundas ou outros. E a justificação não é, para quem circula nestes espaços no dia-a-dia, exclusivamente o aumento do número de veículos.

O saudável é educar. Informar. Cooperar. Encontrar compromissos e soluções. Saber conviver com a diferença e propor alternativas. Comportar as limitações, perder e ganhar. Conviver. E o que se tem feito é obrigar; queres estacionar, pagas. Queres circular, ou tens um automóvel novo ou vens fora de horas. Não queres, utiliza os transportes públicos.

Saudável é pensar para fazer e, dentro do possível, deixar escolher.

Viver, circular. Sair para amanhã voltar a entrar.

Acima de tudo, respeitar.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Engarrafamento...de scooters...coisa pouca

Quando fui ao EuroVespa em 2006 fiquei impressionado com Génova.

Foi a única cidade por todas as que passei em que tivemos de dar voltas ao quarteirão para estacionar.

O número de scooters era tão elevado que havia mais parques para motas do que para carros e estavam superlotados. Acabámos por estacionar de uma maneira não muito correcta e fomos almoçar rapidamente antes de pegarmos nas vespas e ir para o "ferrybóte". Sim fiquei impressionado... mas nada me preparou para isto, diz que é em Taiwan, ora pasmem-se:


Ainda que fossem só Vespas.... tenho dificuldades em saber se hei-de considerar isto o Céu ou o Inferno!

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Mudança de pastilhas travão, Vespa PX

Há coisas que tornam as Vespas 2T baratas. Durabilidade (já tiveram mais, mas mesmo assim continuam a sê-lo comparadas com as scooters plásticas de hoje). Baixo consumo (no entanto comparadas com outras scooters, gastam muito). Manutenção escassa (peças de desgaste reduzidas face às concorrentes). Etc (há sempre um). E posso acrescentar tarefas de manutenção acessíveis.

Nem todos gostamos ou temos jeito ou queremos ou achamos que devemos mas independentemente "das desculpas" para não o fazermos, podemos fazê-lo. Porque não só é facil como existe inúmera informação de como o fazer. E fóruns para esclarecimento de dúvidas. E blogs.

E cá vai: como mudar as pastilhas de travão (de disco), de uma Vespa PX. Em imagens, cronologicamente ordenadas. E que tal fazerem as legendas vocês? Vamos a isso?

Mudança pastilhas travão, Vespa PX - ferramentas necessáriasImagem 1
Mudança pastilhas travão, Vespa PX - tirar o pneuImagem 2
Mudança pastilhas travão, Vespa PX - retirar / colocar  «guarda pó»Imagem 3

Mudança pastilhas travão, Vespa PX - retira / coloca freio de segurançaImagem 4
Mudança pastilhas travão, Vespa PX - retirar pernoImagem 5
Mudança pastilhas travão, Vespa PX - sem perno, sai mola e calços ficam soltosImagem 6
Mudança pastilhas travão, Vespa PX - alivia calços, com chave de fendasImagem 7
Mudança pastilhas travão, Vespa PX - retirar calçosImagem 8
Mudança pastilhas travão, Vespa PX - assegurar que pistons estão recolhidosImagem 9

Mudança pastilhas travão, Vespa PX - colocar os novos calçosImagem 10
Mudança pastilhas travão, Vespa PX - pormenor mola mais perno Mudança pastilhas travão, Vespa PX - pormenor mola mais perno mais freio

Mudança pastilhas travão, Vespa PX - colocar mola, perno e freio de segurançaImagem 11
Mudança pastilhas travão, Vespa PX - colocar «guarda pó»Imagem 12
Mudança pastilhas travão, Vespa PX - colocar janteImagem 13
E agora vamos lá colocar as mãos à obra para fazer as legendas como deve de ser? Sempre conseguem poupar uns trocos e ajudar, no futuro, outros Vespistas.

quarta-feira, 26 de março de 2014

A «nova Sprint»

Sim foi isso mesmo, a Piaggio lançou mesmo mais um novo modelo de Vespa com o nome de um modelo antigo. Daqueles que tinham dois bancos. Modelo muito antigo, portanto.

Não é novidade esta opção, já o tinham feito com a Primavera. E acharam eles que fizeram bem e que a coisa tinha piada. E continuaram.

Desta vez chamaram-lhe Sprint. Sprint...

Foi apresentada em Roma, no passado dia 25 de Março. Até nem está feia de todo, tem pormenores mais engraçados que a 946 e "a sua versão mais pequena" designada por Primavera (a nova, as antigas deixaram de existir, ok?!!). Mas Sprint? Sprint? Têm assim tanta falta de criatividade? Têm mesmo que continuar a reaproveitar nomes de modelos que já existem e ainda rolam por esse mundo fora?











Até existe o vídeo da praxe.

Estes personagens, apanhados aleatóriamente nas ruas de Roma, eram pessoas normais, com problemas e dias difíceis... Até que os colocaram em cima da «nova Sprint» e, voilá, sorriso rasgado e felicidade plena: adeus problemas.



Ó Srs. da Piaggio, a primeira vez, Primavera, foi giro, revivalista e tal.

Esta segunda vez, Sprint, já foi assim...

À terceira o que virá? A «nova Rally»?

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

X-Files, WTF ou Shit happens?

Ia eu descansado da vida para casa, apreciando o ronronar constante do motor da PX a cricular em AE... começo a vislumbrar uma "tremideira" na luz da frente. Mais do tipo... "reflexo tremido". Pensei, raio da lâmpada deve estar a dar as últimas. Quase ao mesmo tempo acrescentei, ou pode ser a luz de presença.

E continuei caminho até casa. Quase tão descansado da vida quanto antes, apenas curioso. E fazendo apostas mentais comigo mesmo, tu, hemisfério esquerdo-sul, dizes que é da lâmpada principal, tu, hemisfério esquerdo-norte, dizes que é da de presença.

Ainda pensei fazer malabarismos para tentar ver qualquer coisa em andamento, impulsionado pelo hemisfério direito que se estava a sentir posto de lado, mas deixei-me disso. Queria era chegar são, salvo e direitinho.

Já parado, sem desligar a Vespa, fui verificar...




Água?!?

Dentro da óptica?!?

Como é que foi ali parar?!?

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

18º Iberovespa, 2014 - o teaser

18º Iberovespa, 2014 - Pamp'it up



quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Tucano Urbano Termoscud - as outras impressões

Em Dezembro de 2010, se calhar um pouco antes, adquiri o Tucano Urbano Termoscud R013 e nessa data fiz um post com as primeiras impressões da sua utilização. Agora vou tentar completar a coisa, com 4 anos de experiência - bolas que isto passa mesmo rápido! - e quebrado o encanto inicial, de modo mais racional e conhecedor de causa. Passados quatro anos, completar um post, não é muito, pois não?

O Tucano Urbano Termoscud R013 é esplendido em cidade e deslocações curtas! Mesmo com chuva (moderada, claro), desde que acompanhado de um bom casaco e se usarem a pala do Termoscud por dentro do casaco, conseguirão transpô-la (quase) sem se molharem. Mas não arrisquem muito. Façam isso apenas com os aguaceiros fracos se querem mesmo ter a certeza de chegar ao destino, secos.

Tucano Urbano Termoscud R013Aqui a pala está por cima do fato de chuva, mas se a aplicarem por baixo do casaco, funciona muito bem e acaba por afastar do condutor a água que escorre do casaco.

A pala por dentro do casaco conseguem utilizar mesmo sem estar presa ao pescoço pela alça, como na foto em cima. Não se precocupem que essa alça tem um mecânico de segurança aka velcro que se soltará em caso de queda para não irem de rojo agarrados à Vespa, isto segundo a Tucano Urbano. Eu nunca testei - e ainda bem! - e espero que também nunca testem esta funcionalidade.

Tucano Urbano Termoscud R013Pormenor do tal velcro de segurança que se abrirá, em caso de queda, soltando o condutor do
Tucano Urbano Termoscud R013.

Para deslocações maiores o Termoscud R013 protege-vos do frio e diminuiu significativamente o impacto da chuva sobre o fato que obrigatoriamente terão que utilizar, se querem preservar em baixo o nível de humidade da vossa roupa. Penso que neste caso o maior defeito do Tucano Urbano é ser curto de lado na parte das pernas, pois é normalmente por aí que se começa a sentir a água entrar. Acaba depois, devido ao spray projectado pela Vespa e pelos outros veículos, molhar as costas e escorrer para o banco mas a primeira gota - e a sair a esta muitas se seguirão! - acaba sempre por se sentir nas pernas. Depois molha o banco e... por aí fora.

A parte dos pés que ao início me pareceu muito aberta, veio-se a confirmar que é mesmo bastante aberta e acaba por deixar molhar o calçado. Não sei se poderia ser de outra forma, sob o risco de prender demasiado os movimentos mas também nunca me aconteceu ensopar o calçado ao ponto de deixar os pés molhados. Por isso acaba por ser um mal menor a não ser que usem sapatos de camurça mas aí provavelmente não estão no veículo certo, nas condições atmosféricas correctas, nem ajustado ao vosso... status social.

Tucano Urbano Termoscud R013Estão a ver a calça? A chuva também!
Nestes anos de utilização acabei por ver furada uma das bóias laterais que oferecem estabilidade em andamento, para que não sejam açoitados pelo Tucano. Pode ser susceptibilidade mas acho que a partir daí comecei a sentir mais o vento lateral do que me lembro no início da utilização do R013. Mas como digo, pode ser sugestão, as condições climatéricas nunca são 100% iguais e por isso, esta sensação de científica, nada tem. O vento frontal não incomoda, acaba apenas por empurrar o Tucano para baixo e fazer mais pressão na zona das pernas.

Tucano Urbano Termoscud R013A bóia do lado direito furada. Aparentemente na zona do bocal onde se enche. Sei que há um kit de reparação quando o aplicar sairá novo post.


Outra coisa excelente que o Termoscud tem é a capa para tapar o banco quando deixam a Vespa estacionada à mercê dos elementos. Se a pala já cobre a parte do banco do condutor e isso normalmente já o mantem seco, com o tempo mais ventoso acaba por sair do lugar. Se colocarem a capa de protecção e a prenderem debaixo do banco, venha o vento que vier que nada a tirará dali e o vosso banco fica integralmente seco.

Vespa deflated pneumatic tire aka Vespa flat tireNão liguem ao pneu furado, aconteceu em 2010, já foi substituido e o substituto subtituido por outro e esse por outro e outro. Ainda existiam os saudosos Continental Zippy1!


Por defeito, quando a pala não é presa ao pescoço, a parte que toca no banco quando têm a Vespa estacionada, acaba por se virar para cima. Se estiver a chover, adivinharam, essa parte vai-se molhar. Quando forem estacionar a Vespa e esticarem o Termoscud, adivinharam novamente, vão molhar o banco todo. Posto isto, acabei por adoptar um recolher da pala quando conduzo à chuva. Ou seja, ponho-a por debaixo do restante Tucano, dobrando-a para baixo e assim mantenho-a seca.

Tucano Urbano Termoscud R013A pala do Termoscud dobrada de modo a ficar seca para não molhar o banco.
Este método tem dois contras. Primeiro, como os fatos de chuva são de nylon, um material semelhante ao exterior do Tucano que dobrado fica em contacto com o fato, acaba por se tornar escorregadio e difícil de o manter na posição normal, direito sobre as pernas, tendo que se ajeitar várias vezes durante o percurso, dependendo do vento que estiver ou que se fizer sentir da natural deslocação do ar. Segundo por muito seco que a pala esteja não acredito que despois de uns bons quilómetros à chuva o banco se tenha mantido seco. Ou têm um pano à mão para secar o banco ou a pala, mesmo que seca, vai-se molhar à mesma quando esticarem o Tucano em cima do banco.

Tucano Urbano Termoscud R013Depois de uma chuvada o banco acaba sempre por se molhar.
Para o frio não há melhor! Como se o facto de cortar o vento não bastasse e muito para reduzir o desconforto térmico, existe um pelinho delicioso a forrar o Termoscud na parte que fica em contacto com as nossas pernas. Sim, continua a entrar vento, embora muito, muito, muito menos e perfeitamente suportável mesmo em deslocações à Serra da Estrela!

Existe também uma bolsa com fecho muito conveniente mas que não dá para carregar coisas muito volumosas pois estorvará o movimento das pernas.

Tucano Urbano Termoscud R013Eis os segredos ocultos do Tucano Urbano Termoscud R013.
Posso ainda acrescentar que mesmo que não achem necessário remover o Tucano Urbano durante o verão, o podem enrolar e prender com as faixas que se vêem na foto anterior de ambos os lados e assim ficará arrumado na zona entre o porta-luvas e as vossas pernas (a não ser que sejam muito altos e/ou pernas grandes e esse espaço não exista a não ser para as vossas pernas). Eu desmonto-o sempre, na altura do Verão e tento-o lavar e arrumar dobrado, sem o vincar, até ao próximo Inverno.

Uma questão que ao início me atormentou foi o facto de mo poderem roubar facilmente. Acredito que o mesmo se passe na cabeça de quem está a pensar adquirir um. Fiquem descansados; nestes quatros anos nunca notei que mexessem nele na tentativa de o furtar. Nos primeiros tempos o que fiz foi prender duas alças que existem - e que não se vêem em nenhumas fotos - na porta do porta-luvas e tranca-lo, coisa que continuo a fazer actualmente. Como alternativa existe um cabo de aço, na parte frontal direita inferior do Tucano que podem passar um cadeado até à roda da frente e a um poste ou outra alternativa, de modo a o prenderem juntamente com a Vespa.

Tucano Urbano Termoscud R013Por baixo do logo da Tucano Urbano, reparem no cabo de aço que vos falei em cima.
Existe uma abertura na zona da chave de ignição que se torna muito útil na altura de aceder à chave. Para os mais compridos de pernas pode acabar por estorvar um pouco quando, em andamento, travam com o travão de pé, no movimento ascendente da perna. Se forem como eu que tento andar sempre com o pé em repouso, com o calcanhar em cima do bacalhau - pedaço de plástico ou borracha, em forma de bacalhau seco que cobre a zona central do estrado da Vespa - de lado, com a biqueira em cima do pedal de travão, irão também notar o mesmo embater na zona mais rígida que dá forma a esta abertura. Acabam por se habituar mas ao princípio vão achar desagradável e incómodo.

Tucano Urbano Termoscud R013Plano geral do Termoscud.
À frente, do lado direito, podem ver a abertura para acesso à chave.
Existem também uns acrescentos para o pendura ficar mais protegido mas mesmo com o Tucano Urbano Termoscud R013 as is acabam por ficar os dois ocupantes da Vespa mais protegidos. Atenção que com um passageiro o conjunto acaba por assentar de outro modo e acabam por sentir mais vento do que quando se deslocam sozinhos, mas no global continua com um saldo positivo no frio. À chuva... bom com passageiro tudo acaba por ser pouco porque a água que se acumula entre os dois acaba sempre por ser o ponto mais difícil de proteger e que normalmente gera mais desconforto.

Quatro anos depois e em jeito de resumo, eis o que penso: comprem um Tucano Urbano Termoscud R013 se andam diariamente de Vespa! Se não o fazem mas acham que algum dia irão andar à chuva, comprem-no também! Se o frio vos incomoda, bem, reparem no nome da coisa: Termoscud! Se for esse o único critério de compra, o que é que ainda estão aí a fazer?!?

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Resolução de ano novo