sexta-feira, 27 de abril de 2012

A bófia anda a perseguir os APEs



Este anúncio tem um quê de Y.M.C.A. O Sr. Agente da Autoridade começa por dizer ao compadri que é bonito... Logo de seguida, aplica-lhe um elogio violentíssimo aos faróis...

Valeu a inocência de trabalhador rural do longínquo ano de 1995. Sem internets, nem TDTs, nem globalizações, o compadri não reconheceu as investidas encapuçadas do Sr. Agente. E seguiu descansado na sua vidinha bem mais facilitada só por ser dono de um APE.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

ZER - a segunda fase (ou a extensão a toda a Lisboa)

Apresento-me.

Sou informático.

Gosto das coisas limpas, curtas e funcionais.

Eficazes.

Rápidas (o mais possível).

Lógicas.

Compreensíveis.

Mensuráveis.

Na Câmara Municipal de Lisboa também.

Mas ao contrário!

Depois do fracasso que foi a implementação da ZER - Zona de Emissão Reduzida - na Baixa/Chiado, decidam tomar a atitude exactamente oposta aquela que todos os indicadores de poluição suportam. Fracasso da ZER, fase I!

Depois de implementado e ao contrário do que todos gritavam inicialmente, principalmente os ecologistas, os verdes, os roxos, os castanhos e todos os outros, os índices de poluição na baixa lisboeta não baixaram. Nem se mantiveram. Aumentaram!

Vai daí, como a medida foi de um sucesso imenso, de uma eficácia tremenda, com medidas mensuráveis, resultados lógicos e esperados... ok não foi nada disto... mas, decidiram lá pela CML, estender a ZER a toda Lisboa. E eis-nos entrados na fase II a 1 de Abril de 2012!



Lógico não?

Como explicar aos rapazolas que um Porsche Cayenne acabado de sair do stand, apenas parado no trânsito, poluí muito mais que qualquer veículo de baixa cilindrada - aqui só me interessam as Vespas e scooters clássicas, em geral - dos anos 70, 80, 90 e 2000 a circular a todo o gás? Já nem falo igualmente paradas no trânsito...

É simples e não só, é possível de explicar. Mas só para quem quer ouvir, ver e meditar sobre os simples cálculos que suportam esta verdade.

Na CML não.

Acredita-se mais nos absurdos do que na lógica.

E aplicam-se medidas populistas.

E depois de fracassadas insiste-se nelas!

E quanto mais fracassadas forem as medidas, mais se insiste nelas, até que todos acreditem que são efectivamente verdade. Então, promovem-se uns boletins janotas, cheios de prosa bonita...

Todos passarão a acreditar.

Feito! (som de bater as mãos uma na outra, sacudindo a "sujidade")