quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Chuva, não rima com espírito natalício

Há qualquer coisa de lobisomem no ser humano, quando chove. Sim, não é na lua cheia, mas quando chove e têm um veículo nas mãos. Ok, não se transformam em lobos a uivar à lua, mas noutra coisa qualquer por descobrir e com reacções mais perigosas que um uivozito de um animal, meio homem, meio bicho com laivos de coisa.

Não consigo relatar as figurinhas que vi serem feitas, na estrada, por ter caído uma carga de água descomunal (que, a propósito, apanhei e, estou para perceber como, não estou ensopadinho) e ter inundado certos troços de estada e estar a trovejar e estar trânsito e...

Pessoas aos berros, pessoas à pancada, murros, berros, gentinha a dificultar a minha passagem (em vou de Vespa, acabarei por passar, ali, acolá, mais metro, menos centímetro, capiche?), a dificultarem-se propositadamente uns aos outros, a apitar, a gesticular, a praguejar contra alguma coisa intangível que nem os próprios explicariam a quem se atrevesse tentar estabelecer um contacto civilizado.

No meio de tudo isto, os vulgares mirones ou orçamentistas, a travar no meio da estrada para observar a desgraça dos acidentes alheios e que provocam ainda a fúria de gente apressada, buzinadelas, máximos acessos. Ambulâncias, carros da polícia que teimam abrir caminho por onde não existe. Trovões. Chuva. Vento ciclónico em cima da ponte, rajadas que me fazem balançar entre as faixas de rede. Nova fúria de alguém que segue atrás, máximos, apitos. Encosto-me à direita. Passagem em aceleração errada, muito acima do aconselhável para as condições do tráfego, da estrada, do espírito geral.

Trânsito parado. Espero. Consigo ver que impossível passar no meio dos carros e dado o sentimento geral, temo forçar a passagem. Espero. Sinto a chuva a bater no capacete, o vento a enrolar a água pela viseira acima. Uma gota teimosa escorre-me pelo pescoço, solitária. Encharca-se o perú da ceia do natal que levo aos pés. Espero. Lá começa tudo a deslizar novamente, soluçando, deslizando. Avanço. Engreno a primeira, salta para segunda, terceira... quarta é arriscado. Rajada de vento.

Mais à frente, já depois da ponte, acabo por passar pelo (um dos muitos) condutor apressado. Aceno; (quanto mais não fosse) é Natal rapaziada e só está a chover, mais nada!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

E esta, heim?

Uma breve, apenas para vos dar conta que a SIP scootershop anda de olho em Portugal... ou melhor, nas fotos dos portugueses... ou melhor ainda, atento ao que os seus parceiros portugueses andam a fazer... ou nada disto!

Na última newsletter da SIP saiu uma foto de um dos passeios do Vespa Clube de Lisboa, à Serra da Estrela, tendo com protagonista o Manel das Vespas, o homem por trás da Oldscooter (e parceiro da SIP em Portugal).



Boa!

UPDATE
Ao que parece a foto foi tirada pelo autor da Horta das Vespas e ninguém lhe pediu autorização para a usar. SIP scootershop, shame on you!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Prendinhas

Apesar de não achar muita piada aos contornos consumistas desta época do natal, não resisto a deixar umas sugestões.

Se estão a pensar remodelar o vosso escritório, têm uma mão cheia de euros e mais do que idolatram a vossa scooter italiana (existem também outros veículos), eis a solução.



Para mais detalhes: http://www.belybel.com/

Se por outro lado, já estoiraram o orçamento todo em kits e outros melhoramentos ou mariquices para a vossa scooter e ainda vos faltam uns brinquedos para a vossa prol...



Vejam em http://referindo.blogspot.com/2009/12/vespa-de-balanco-cavalinho-de-balanco.html mas não liguem ao que lá diz de reaproveitar uma Vespa e tal porque facilmente se repara que não é o caso. Resta-vos a imaginação para conseguirem alguma coisa semelhante.

Que tenham um santo natal!

UPDATE
Entretanto, chegou-me via email mais uma hipótese original de presente, relacionada com Vespas. Não sei bem para que serve, mas vejam vocês: http://www.etsy.com/view_listing.php?listing_id=25083997&ref=fp_feat_4