Livorno, Museo Piaggio (Pontedera) e Pisa - From Lisbon to Croatia - posta 8
Estava prevista chuva naquele dia para Livorno e por isso tínhamos decidido ficar mais um dia por ali. Até porque o Museo Piaggio em Pontedera era relativamente perto e Pisa também, dois sítios que, um obrigatório, o outro curiosidade, queríamos ver. E não falhou, amanheceu mesmo chuvoso. Mas à medida que nos fomos afastando de Livorno, a chuva foi ficando mais fraca e o céu a clarear até ficar completamente para trás e um calor que nos queimava debaixo dos fatos de chuva.
Chegamos a Pontedera secos e com o sol a brilhar novamente, transpirados e com enorme vontade de parar e apanhar uma sombra.
O Museo Piaggio é quase como a Mecca dos vespistas, pelo menos uma vez na vida é obrigatório lá passar. E nós estivemos em posição privilegiada porque passar pela casa mãe montados nas nossas Vespas, é para alguns, não é para todos!
Tínhamos à nossa espera o Marco Rizzini, relações públicas da Piaggio que tinha entrado em contacto connosco porque tinha visto a nossa página do Facebook. No dia a seguir iria partir para o Vespa World Days, na Croácia a rolar na sua Vespa GTS mas fez questão de nos receber e fazer uma visita guiada ao Museo e nós fizemos questão de retribuir e sermos recebidos e guiados por ele.
Assim que se entra no Museo... sentimo-nos pequeninos. Um universo de Vespa, Gilera e demais mais motos do grupo, provas desportivas, records vários, aviação, comboios tudo: o universo Piaggio! Claro que a nós interessava a parte Vespa e foi com os vários modelos em exposição – alguns que só tínhamos visto em fotos – e com explicações de provas desportivas feitas e recordes batidos que ficámos maravilhados. Tivemos ainda a sorte de encontrar um dos personagens desses feitos que nos contou na primeira pessoa algumas histórias.
À saída e como se ainda faltasse alguma coisa, vimos Vespas como as nossas que tinham feito voltas ao mundo, voltas à Améria do Sul, voltas a África e um APE que foi até Beijing. Afinal eramos uns meninos. Ir de Lisboa à Croácia e voltar, face àqueles mapas e aquelas Vespas com milhares de quilómetros por territórios inóspitos, feitos no conforto da nossa Europa, ficou assim uma aventura mais pequenina, deu-nos no entanto umas ideias... ideias, só ideias... ideias... temos que nos mentalizar que foram só ideias... irrealizáveis. Só ideias!
Assinaturas deixadas no livro de honra, fotos da praxe, troca de recordações e saiamos com o ego cheio mas com a barriga a dar horas. Comemos por ali mesmo e refrescamo-nos que o calor abrasador tinha voltado.
Dali partimos para Pisa. Aproveitando o “dia de folga” queríamos ver a torre inclinada. E porque é que tinha tanta fama.
E a torre... é giro, está inclinado e tal mas é isso. Tem também uma igreja nas proximidades que se inclina igualmente porque o terreno move-se e cede e as construções cedem também e a magia está aí, vão-se inclinando lentamente. Vale a pena lá ir para se ficar a conhecer mas parece-nos uma fama mais feita do que merecida mas tem o mérito pelo menos da preservação que aquele marco turístico obriga. Vale a pena lá ir também para ver o making off das fotos que se vêem pelo mundo fora de pessoas que tentam segurar a torre com as mãos. Que giro!
Carimbado mais este ponto turístico no nosso roteiro era tempo de regressarmos a Livorno. Até porque tínhamos em mente o primeiro mergulho a sério no mediterrâneo.
E mesmo ao final do dia, aconteceu. Calignaia. Indiscritível! Completamente sós no fim de tarde quente, um pôr-do-sol laranja, a água transparente, a serra verde a mergulhar naquele azul-turquesa, a ponte, aquela casa no topo do monte, só, recortada e nítida, aquela água, o som do doce ondular calmo... não queríamos sair dali! Mas estava a ficar de noite, o fresco substituiu o calor abrasador e fomos empurrados dali.
Regressamos a Livorno. Tínhamos combinado com o Andrea um jantar num local típico. E não foi só típico foi magnifico! Osteria La Barrocciaia, na Piazza Cavallotti, 13, em Livorno um local que não podem falhar quando passarem por lá: boa comida, boa bebida e bom ambiente, simpático e descontraído. Bebemos vinho chianti da casa – que só se pagava a garrafa e como a mesma era enchida novamente sempre que pedimos mais, só pagámos uma mas bebemos bem mais que uma – e comemos mexilhões e outras especialidades locais. O pior foi levantar; não é que o vinho era mesmo bom?!!
Depois foi deambular por Livorno. Bolas que a noite (começa e) acaba tão mais cedo que em Portugal. Também era uma Terça-feira, por cá também um dia calmo no que diz respeito a divertimentos nocturnos. Acabámos por beber umas cervejas, deambular mais um pouco, fazer uns disparates e voltar a casa. Já vos disse onde era e que é magnífica e mesmo no centro nevrálgico de Livorno e que podem usar este url para a reservarem por uns inesquecíveis dias!?
Chegamos a Pontedera secos e com o sol a brilhar novamente, transpirados e com enorme vontade de parar e apanhar uma sombra.
O Museo Piaggio é quase como a Mecca dos vespistas, pelo menos uma vez na vida é obrigatório lá passar. E nós estivemos em posição privilegiada porque passar pela casa mãe montados nas nossas Vespas, é para alguns, não é para todos!
Tínhamos à nossa espera o Marco Rizzini, relações públicas da Piaggio que tinha entrado em contacto connosco porque tinha visto a nossa página do Facebook. No dia a seguir iria partir para o Vespa World Days, na Croácia a rolar na sua Vespa GTS mas fez questão de nos receber e fazer uma visita guiada ao Museo e nós fizemos questão de retribuir e sermos recebidos e guiados por ele.
Museo Piaggio, Pontedera - vistas interiores
Assim que se entra no Museo... sentimo-nos pequeninos. Um universo de Vespa, Gilera e demais mais motos do grupo, provas desportivas, records vários, aviação, comboios tudo: o universo Piaggio! Claro que a nós interessava a parte Vespa e foi com os vários modelos em exposição – alguns que só tínhamos visto em fotos – e com explicações de provas desportivas feitas e recordes batidos que ficámos maravilhados. Tivemos ainda a sorte de encontrar um dos personagens desses feitos que nos contou na primeira pessoa algumas histórias.
Museo Piaggio, Pontedera - à saída, as histórias, Vespas e APE das voltas ao mundo...
À saída e como se ainda faltasse alguma coisa, vimos Vespas como as nossas que tinham feito voltas ao mundo, voltas à Améria do Sul, voltas a África e um APE que foi até Beijing. Afinal eramos uns meninos. Ir de Lisboa à Croácia e voltar, face àqueles mapas e aquelas Vespas com milhares de quilómetros por territórios inóspitos, feitos no conforto da nossa Europa, ficou assim uma aventura mais pequenina, deu-nos no entanto umas ideias... ideias, só ideias... ideias... temos que nos mentalizar que foram só ideias... irrealizáveis. Só ideias!
Museo Piaggio, Pontedera - fotografias da praxe: as Vespas, nós a as Vespas e o nosso Vespa Clube de Lisboa e todos com o nosso anfitrião Marco Rizzini
Assinaturas deixadas no livro de honra, fotos da praxe, troca de recordações e saiamos com o ego cheio mas com a barriga a dar horas. Comemos por ali mesmo e refrescamo-nos que o calor abrasador tinha voltado.
Dali partimos para Pisa. Aproveitando o “dia de folga” queríamos ver a torre inclinada. E porque é que tinha tanta fama.
Fazer figurinhas de turista: obrigatório e a torre inclinada (não, a foto não está torta)
Pisa foi destino só mesmo para ver a torre mas, no caminho que percorremos, pareceu-nos que de facto tirando isso pouco mais há que ver. Os autocarros com magotes de turistas, todos dirigindo-se ao mesmo, assim nos diziam também. Estaremos errados por defeito e temos mais gosto nisso do que o contrário mas de facto tudo se canaliza para a torre.E a torre... é giro, está inclinado e tal mas é isso. Tem também uma igreja nas proximidades que se inclina igualmente porque o terreno move-se e cede e as construções cedem também e a magia está aí, vão-se inclinando lentamente. Vale a pena lá ir para se ficar a conhecer mas parece-nos uma fama mais feita do que merecida mas tem o mérito pelo menos da preservação que aquele marco turístico obriga. Vale a pena lá ir também para ver o making off das fotos que se vêem pelo mundo fora de pessoas que tentam segurar a torre com as mãos. Que giro!
Carimbado mais este ponto turístico no nosso roteiro era tempo de regressarmos a Livorno. Até porque tínhamos em mente o primeiro mergulho a sério no mediterrâneo.
E mesmo ao final do dia, aconteceu. Calignaia. Indiscritível! Completamente sós no fim de tarde quente, um pôr-do-sol laranja, a água transparente, a serra verde a mergulhar naquele azul-turquesa, a ponte, aquela casa no topo do monte, só, recortada e nítida, aquela água, o som do doce ondular calmo... não queríamos sair dali! Mas estava a ficar de noite, o fresco substituiu o calor abrasador e fomos empurrados dali.
Regressamos a Livorno. Tínhamos combinado com o Andrea um jantar num local típico. E não foi só típico foi magnifico! Osteria La Barrocciaia, na Piazza Cavallotti, 13, em Livorno um local que não podem falhar quando passarem por lá: boa comida, boa bebida e bom ambiente, simpático e descontraído. Bebemos vinho chianti da casa – que só se pagava a garrafa e como a mesma era enchida novamente sempre que pedimos mais, só pagámos uma mas bebemos bem mais que uma – e comemos mexilhões e outras especialidades locais. O pior foi levantar; não é que o vinho era mesmo bom?!!
Depois foi deambular por Livorno. Bolas que a noite (começa e) acaba tão mais cedo que em Portugal. Também era uma Terça-feira, por cá também um dia calmo no que diz respeito a divertimentos nocturnos. Acabámos por beber umas cervejas, deambular mais um pouco, fazer uns disparates e voltar a casa. Já vos disse onde era e que é magnífica e mesmo no centro nevrálgico de Livorno e que podem usar este url para a reservarem por uns inesquecíveis dias!?
O vídeo do dia