As razias, essa arte em expansão
Se há coisa que me irrita e me entristece ao mesmo tempo quando circulo na estrada enquanto condutor, seja de veículo de duas ou mais rodas, são as razias. Aqueles artistas que se julgam donos da estrada e só porque circulamos um pouco mais devagar do que aquilo que eles acham aceitável... Toma lá uma (razia)!
Acontece que por vezes, mesmo circulando mais devagar que eles, já vamos acima do permitido. Sim, não sou obcecado pelos limites e também acabo por não os respeitar, muitas das vezes. Como todos nós.
Acontece ainda que por vezes têm toda a faixa contrária para executar aquilo que se chama ultrapassagem, em segurança, “calma” e sem razias desnecessárias. Mas não. Devem pensar que é mais giro razar os outros. Que mostra bem quem manda ali, quem é o dread dono daquele segmento de alcatrão. Só pode.
Nunca lhes ocorreu (desconfio que já...) que põem em risco a segurança de quem vai calmamente e descansado da vida? Se for um veículo de duas rodas, por ventura o veículo mais apetecido por estes artistas, ainda mais; mais exposição ao impacto, mais exposição ao acidente, mais exposição ao alcatrão. E os gestos depois da razia que alguns fazem indicando a berma? Uns para porem à prova as suas capacidades de pugilistas de fim-de-semana, desafiando-nos para um combate. Outros a indicarem-nos que o local indicado para nós é a berma (por circularmos mais lento que eles?). Ou por outra qualquer razão, sentem necessidade de gesticular, esbracejar, mostrar em gestos a sua... indignação?
Também não tenho qualquer pretensões de aqui afirmar cegamente a ingenuidade e santidade dos motociclistas nas razias que se fazem, por vezes, no meio das filas de transito. Mas reparem; quem sofrerá mais em caso de embate, nesta situação? A chapa do carro ou o condutor da moto?
É por estas e por outras, por todos os movimentos “artísticos” que se praticam nas estradas, por condutores de carros e motos, que temos limites de velocidade ridiculamente baixos. Que temos multas pesadas por transgressões não assim tão graves. Que temos a polícia, em certos momentos, em autenticas caças à multa. Que somos dos condutores com mais sinistros. Que temos os seguros mais caros (e ineficazes). Que sofremos com a incúria e falta de civismo dos nossos congéneres.
Por isso, deixo um conselho: se tens problemas na vida, se o dia te correu mal ou se achas que és dono deste mundo e do outro só porque conduzes um veículo numa via pública, não conduzas. Utiliza os transportes públicos!
Acontece que por vezes, mesmo circulando mais devagar que eles, já vamos acima do permitido. Sim, não sou obcecado pelos limites e também acabo por não os respeitar, muitas das vezes. Como todos nós.
Acontece ainda que por vezes têm toda a faixa contrária para executar aquilo que se chama ultrapassagem, em segurança, “calma” e sem razias desnecessárias. Mas não. Devem pensar que é mais giro razar os outros. Que mostra bem quem manda ali, quem é o dread dono daquele segmento de alcatrão. Só pode.
Nunca lhes ocorreu (desconfio que já...) que põem em risco a segurança de quem vai calmamente e descansado da vida? Se for um veículo de duas rodas, por ventura o veículo mais apetecido por estes artistas, ainda mais; mais exposição ao impacto, mais exposição ao acidente, mais exposição ao alcatrão. E os gestos depois da razia que alguns fazem indicando a berma? Uns para porem à prova as suas capacidades de pugilistas de fim-de-semana, desafiando-nos para um combate. Outros a indicarem-nos que o local indicado para nós é a berma (por circularmos mais lento que eles?). Ou por outra qualquer razão, sentem necessidade de gesticular, esbracejar, mostrar em gestos a sua... indignação?
Também não tenho qualquer pretensões de aqui afirmar cegamente a ingenuidade e santidade dos motociclistas nas razias que se fazem, por vezes, no meio das filas de transito. Mas reparem; quem sofrerá mais em caso de embate, nesta situação? A chapa do carro ou o condutor da moto?
É por estas e por outras, por todos os movimentos “artísticos” que se praticam nas estradas, por condutores de carros e motos, que temos limites de velocidade ridiculamente baixos. Que temos multas pesadas por transgressões não assim tão graves. Que temos a polícia, em certos momentos, em autenticas caças à multa. Que somos dos condutores com mais sinistros. Que temos os seguros mais caros (e ineficazes). Que sofremos com a incúria e falta de civismo dos nossos congéneres.
Por isso, deixo um conselho: se tens problemas na vida, se o dia te correu mal ou se achas que és dono deste mundo e do outro só porque conduzes um veículo numa via pública, não conduzas. Utiliza os transportes públicos!
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