terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Os meus votos, opticamente confirmados

Faço meus os votos do Instituto Óptico e da Óptica Modelo.

Publicidade

Fácil, fácil a receita desta mensagem: pega-se numa moda, em crescente de popularidade, agarra-se numa imagem sobejamente conhecida do Pai Natal a acelerar numa Vespa cheia de presentes natalícios e espeta-se na publicidade à nossa firma.

Depois espera-se que algum aficionado ou familiar de um ex-proprietário de Vespa, se cruze com a publicidade, a ache engraçada e a acabe por reter, mais ou menos inconscientemente, passando a outros.

Com sorte, um tontinho que tenha um blogue que verse sobre Vespa e tal vai-se cruzar com o outdoor e pode ser que se lembre de colocar esta imagem e divulgue a mensagem publicitária a mais uns quantos cidadãos que acedam ao blogue.

(não tenho nada a ver com esta óptica, apenas passei por ali)

Um grande, bom e feliz 2009!

domingo, 23 de novembro de 2008

A história do conta-quilómetros que servia numa P

Aqui há uns tempos, muito tempo, num terreno vago mesmo ao lado de casa dos meus pais, apareceu uma motorizada, penso que uma Sachs, já meio desmontada e com algumas peças em falta. Sem motor, etc.

A minha vontade foi logo de atacar a sucata e desmontar e recolher o que achava interessante e reaproveitável. Mas controlei-me, deixei passar uns dias a ver o que acontecia; afinal tal como misteriosamente lá foi parar, misteriosamente poderia também desaparecer ou ser desmontada por quem a levou ou... Os dias passaram e tudo continuava na mesma, ninguém rondava o destroço. Enchi-me de coragem e lá fui desmontar!

Um depósito, uns guarda-lamas (Alguém se lembra do lindo guarda-lamas da frente, home made da minha Rally 200? Veio de lá.), uns amortecedores, mais umas sucatas e, preciosidade das preciosidades, um conta-quilómetros que me pareceu quase imaculado.

Um pequeno teste com um berbequim e mostrou que contava, pelo menos, a velocidade. Se a medição era correcta ou não, não sei, mas mexia-se o que significava que hipoteticamente se poderia dali fazer alguma coisa de proveitoso. Para Vespa, claro!

Lá arrecadei tudo. Sempre com o pensamento no "um dia isto ainda vai dar jeito"... Com o tempo e com o acumular de outras peças, sucatices para o comum dos mortais, bens preciosos para os amantes das Vespas, duas rodas e DYI em geral, acabei por me esquecer do que tinha desmontado e foram ficando no fundo da garagem, esquecidos, até que um dia, já não sei porque artes, acabei por dar de caras com o referido conta-quilómetros. E resolvi experimentar. Será que serve numa Vespa? Dado o formato redondo, só poderia servir, sem transformações maiores, numa PX ou P.

A PX foi a primeira cobaia. Desilusão, não serve. É muito pequeno para o buraco da tampa do guiador. Bem, pensei, posso sempre mandar ajustar com fibra... Mas já agora experimento num de P.

Lá fui às prateleiras vasculhar e sai uma tampa de guiador de P. Vai de experimentar... Ena, ena, encaixa na perfeição! Nem largo, nem apertado; parecia que tinha sido feito para ali!

Claro que o sorriso se iluminou na face e o pensamento de "um dia isto ainda vai dar jeito" voltou-me à ideia e alargou ainda mais o sorriso. Ah, como gosto de recolher sucata! Tinha razão. Vá meia razão, porque ainda não está implementada a ideia e concretizada a profecia. Pode dar jeito, mas pode não dar.

Meti logo mãos à obra e toca de desmontar.

Realmente, tirando um pouco de ferrugem que tem por fora, na zona em que entrava o fio da iluminação interna, por dentro está impecável. O problema das desmontagens de conta-quilómetros é que se tem que forçar o aro que segura o vidro no sítio e mais tarde nem sempre se consegue que o mesmo fique tão direito e ou justo como de origem ou, pelo menos, como desejamos. Logo se vê.

Para já estava preocupado com a relação voltas roda, voltas conta-quilómetros que corresponderá à contagem da velocidade instantânea e dos metros / quilómetros percorridos. Sabendo que o conta-quilómetros era de um modelo com um diâmetro de roda bem superior ao da Vespa, isto era realmente um problema. Resolvi tirar o modelo e referência e ir pesquisar na Internet.

Tudo se encontra! A Internet é realmente um mundo inesgotável de informação. Ao inserir os dados que tinha escrito num papel, encontrei este PDF com explicações detalhadas de como o desmontar integralmente (não tinha pensado ir tão longe) e como o calibrar para que as medições da relação voltas roda, voltas conta quilometro, correspondam a valores reais. Ainda melhor! Está-se tudo a compor...

Por agora está feito. Desmontado e aguardar pela chuva do Inverno. No Inverno passado também não choveu e por isso alguns projectos atrasam-se e permanecem na garagem meio fantasmagóricos e incompletos. Sem chuva e com o sol que tem feito, sempre dá para dar umas voltas de Vespa e desfrutar das excelentes paisagens de final de Outono, em que o verde já começa a despontar nos campos.

Restam as largas horas de triste noite, para ir adiantando qualquer coisa.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

44444

À coisa de três meses no meio de um passeio de fim de tarde pela marginal com o PE, Mago Manel e Filipa deparei que o meu conta km estava no belíssimo número 44444.

Como não tenho máquina fotográfica digital cravei ao PE a dele para tirar uma foto ao conta quilómetros. Algum tempo depois recebi a foto e um pedido para escrever qq coisa sobre os quilómetros percorridos em cima da Vespa e o seu significado para mim... se eu soubesse tinha deixado o conta quilómetros passar lentamente dos 44444 para os 44445 e depois 44446 "and soi on and soi on" e não tinha de ter de estar a puxar pela mona a pensar no que teria de escrever... três meses depois... sobre os km's passados em cima da Vespa e o seu significado para mim. Ainda por cima a foto saiu uma... menos boa, saiu menos boa... Nunca mais peço uma máquina fotográfica emprestada para tirar fotografias ao meu conta quilómetros!

Quando era um adolescente prestes a tirar a licença para poder ter uma mota, o meu pai deu-me a escolher entre uma Vespa ou uma Casal Boss... escolhi a Vespa. Uma 50s toda fanada. 80 contos na altura a um gajo que eu conhecia. Ganda roubalheira, eh, eh... mas tinha uma Vespa.

Fiz-me sócio do VCL, ainda fui lá umas quintas, fiz um curso de mecânica dado pelo Zé João, copiei no teste final pelo Sérgio, e lentamente fui-me afastando do VCL. Uma das principais razões foi o facto de a minha 50s não fazer mais de 30 km seguidos com sol e mais de 10km com chuva (isto se não me esquecesse de estar sempre a acelerar a fundo nos semáforos para ela não ir abaixo). Uma vez que parte da integração no ambiente do VCL residia em ir às concentrações e a vespa não fazia mais de 30 km's seguidos sem chuva e 10kms com chuva, obviamente não podia ir a nenhuma sem causar incómodo a alguém, coisa que eu não queria.

Andei com a 50 de orige nestas condições quase dez anos, altura em que comprei uma T5 e veio o EuroVespa 2004. Acabadinho de acabar o curso dei o primeiro e mais significativo passo na minha vida de vespista. Dei-me como voluntário para ajudar o pessoal no EuroVespa2004. Em que é que esse passo foi significativo? Bom no facto de ter começado a conhecer muito boa gente e penso que foi isso que me fez continuar. Depois do EuroVespa em LX, veio a vontade de ir a outro, para ver como é que era. Rodagem para preparar a mota... almoço em Lagos. Começa bem.

Eurovespa Itália-Turim 2006, com pessoal que mal conhecia e que se tornaram grandes amigos. Com isso conhecemos uns espanhóis Ruben e a Sónia. Eles vieram ao nosso IBEROVESPA em Portalegre, e nós fomos ao Vespania 2007 Toledo mais amizades que se travaram. Mais passeios em Portugal, Trás os Montes, Douro, Beiras, Costa Alentejana, Algarve. Passeios em Espanha, Serra de Gadalupe, Toledo, Serra da Gata, Lago de Sanabria. As melhores estradas e paisagens que já vi, de Vespa na companhia de grandes amigos! Não se pode dizer que tenha sido tempo mal passado!

O grupo de viagem foi-se afinando e surgiram vários conceitos interessantes.

MRP - Mudança Repentina de Planos - Estado de espírito existente em certos grupos de malta que viaja de Vespa e que consiste em não ter planos delineados para a viagem. Bastando para isso ter tempo, dinheiro para a gasosa e vontade de fazer Km. Não é necessário mapa. Convém tenda e saco cama que nunca se sabe onde temos de passar a noite.

PEB - Passeio da Estrada Branca - Consiste em escolher aquilo que são normalmente consideradas as piores estradas do país. Estradas brancas cheias de curvas normalmente associadas a paisagens deslumbrantes. Ter em atenção o abastecimento de combustível, ou então estar preparado para uma MRP e dormir onde calhar.

BDDPCCN - Brincas durante o dia e pagas com o corpo à noite - Conceito que nos levou a fazer infindáveis km até às quatro e cinco da manhã porque durante o dia ficávamos a bezerrar num sítio qualquer e os km têm de se fazer. Sobre isto ainda me lembro nas vésperas da partida para o EuroVespa o Conde a dizer: "O Zé João é maluco vê lá tu que só pára para encontrar um parque de campismo às nove da noite!" o que é facto é que na primeira noite de viagem arranjámos quarto em Madrid às duas da manhã.... e deve ter sido dos dias em que fomos dormir mais cedo! Eh, eh....

Depois desta palha toda queria dizer que melhor que andar de Vespa, fazer quilómetros atrás de quilómetros, passar frio, calor e mais frio e estar encharcado e com frio e essas cenas, melhor que isso tudo é fazer esses quilómetros todos na companhia de bons amigos e conhecer pessoas no decorrer desses passeios que se tornam bons amigos!

E é isso que me motiva e dá força para continuar a fazer rodar o conta km.

Até aos 55555km!

Abraço

Pedro 42 Ferreira

terça-feira, 2 de setembro de 2008

As razias, essa arte em expansão

Se há coisa que me irrita e me entristece ao mesmo tempo quando circulo na estrada enquanto condutor, seja de veículo de duas ou mais rodas, são as razias. Aqueles artistas que se julgam donos da estrada e só porque circulamos um pouco mais devagar do que aquilo que eles acham aceitável... Toma lá uma (razia)!

Acontece que por vezes, mesmo circulando mais devagar que eles, já vamos acima do permitido. Sim, não sou obcecado pelos limites e também acabo por não os respeitar, muitas das vezes. Como todos nós.

Acontece ainda que por vezes têm toda a faixa contrária para executar aquilo que se chama ultrapassagem, em segurança, “calma” e sem razias desnecessárias. Mas não. Devem pensar que é mais giro razar os outros. Que mostra bem quem manda ali, quem é o dread dono daquele segmento de alcatrão. Só pode.

Nunca lhes ocorreu (desconfio que já...) que põem em risco a segurança de quem vai calmamente e descansado da vida? Se for um veículo de duas rodas, por ventura o veículo mais apetecido por estes artistas, ainda mais; mais exposição ao impacto, mais exposição ao acidente, mais exposição ao alcatrão. E os gestos depois da razia que alguns fazem indicando a berma? Uns para porem à prova as suas capacidades de pugilistas de fim-de-semana, desafiando-nos para um combate. Outros a indicarem-nos que o local indicado para nós é a berma (por circularmos mais lento que eles?). Ou por outra qualquer razão, sentem necessidade de gesticular, esbracejar, mostrar em gestos a sua... indignação?

Também não tenho qualquer pretensões de aqui afirmar cegamente a ingenuidade e santidade dos motociclistas nas razias que se fazem, por vezes, no meio das filas de transito. Mas reparem; quem sofrerá mais em caso de embate, nesta situação? A chapa do carro ou o condutor da moto?

É por estas e por outras, por todos os movimentos “artísticos” que se praticam nas estradas, por condutores de carros e motos, que temos limites de velocidade ridiculamente baixos. Que temos multas pesadas por transgressões não assim tão graves. Que temos a polícia, em certos momentos, em autenticas caças à multa. Que somos dos condutores com mais sinistros. Que temos os seguros mais caros (e ineficazes). Que sofremos com a incúria e falta de civismo dos nossos congéneres.

Por isso, deixo um conselho: se tens problemas na vida, se o dia te correu mal ou se achas que és dono deste mundo e do outro só porque conduzes um veículo numa via pública, não conduzas. Utiliza os transportes públicos!

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Em férias, cuidados redobrados

Nem sempre as Vespas estão envolvidas em histórias e nos pormenores mais deliciosos da nossa vida. Sim, considero que o saldo é positivo. Pelos amigos, pelas viagens, pelos momentos inesquecíveis que muitos de nós já obtivemos por sermos donos de uma Vespa, das imagens que se agarram na memória, por teimarmos em fazer viagens nelas, em andar com elas no dia-a-dia e sermos sobretudo diferentes na atitude e fazermos a diferença por onde passamos, no país ou estrangeiro. Estes ficam cá, ninguém nos poderá tirar!

Mas desta feita, escrevo por um mau momento...

Andrea Pininfarina (sim esse mesmo, o presidente da famosa empresa italiana de design automóvel e neto fundador, Battista Pininfarin) morreu aos 51 anos num acidente de viação, enquanto guiava a sua Vespa.

Andrea Pininfarina seguia tranquilamente na sua Vespa, em Trofarello, na região deTurim, quando foi atingido por um carro, um Ford Fiesta, que fazia uma ultrapassagem ilegal. Como acontece na maioria das vezes em acidentes que evolvem motos e em que os condutores das mesmas são totalmente isentos de responsabilidades, o motorista do carro, um homem de 78 anos, saiu ileso.

Esta notícia trágica, serve apenas para vos recomendar, aconselhar, martirizar com isto: cuidado na estrada quando andarem com a vossa Vespa! Ainda mais nesta altura de maior calor, férias, praia e banhos em que muitos de nós circulam de calções e chinelo na Vespa. Com o aumento do tráfego nas estradas, com as levas de emigrantes que voltam às suas terras natais e a maior “descontracção” na condução, grande parte devidos ao período de férias...

Tenham cuidado, boas curvas e boas férias: que voltem cheios de boas histórias e momentos positivamente marcantes e inesquecíveis para partilhar com todos nós!

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Children's Vespa Scooter

Na senda das velhinhas Vespas da Chicco, esta nova e moderna Vespa (GT ou GTS?) para crianças entre os 3 e os 7 anos, vem equipada com duas velocidades, rodas laterais (vulgo rodinhas) amovíveis, com buzina, piscas...

Tudo por $450.

Para mais informações:
http://www.vivre.com/control/product/~category_id=176/~product_id=38732

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Vespa ET4 + iPod

Jovem, tens uma Vespa automática? Adoras gadgets e outras modernices e não falhas a aquisição de uma nova tecnologia? Aprecias ser notado enquanto passas na rua e que todos reparem que ali vais? Gostas de mimar a tua Vespa com inovações tecnologicamente evoluídas? Então este DIY é para ti: Vespa ET4 iPod Speaker System!

Passo a passo o autor descreve a instalação de um sistema de som, baseado no famoso iPod, numa Vespa ET4 (servirá também para as LX e GT?).

Diz ele que esta ideia lhe ocorreu, porque achou louca a ideia de andar no transito de auscultadores a ouvir o som do seu iPod. Consultando os fóruns, descobriu um compartimente “secreto”, por trás do porta-luvas e daí à execução e a este artigo, foi um tirinho.

Se quiserem abreviar passos:
Não somos responsáveis por qualquer dano que possam inflingir às vossas Vespas, na execução deste DIY.

Acho que o autor do mesmo também não se responsabilizará por isso.

Ele próprio, não se responsabilizou a ele mesmo!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Vespa S squareheads

Por motivo da comercialização da recente Vespa S, por sinal a automática mais bem conseguida esteticamente por esta marca que todos nós gostamos, a DENTSU criou uma campanha inovadora.

O artista Dan Bergeron / Fauxreel foi chamado para criar 324 silhuetas Vespa Squarehead (pessoas com cabeça guiador de Vespa S), com cerca de 2 metros de altura, para publicitar o novo modelo por todo o Canadá.







Para mais informações basta ir ao site da DENTSU, navegar por “Our work” e escolher Vespa-S. Depois deliciem-se com o vídeo ou as imagens da campanha ou mesmo com as notícias publicadas em vários meios de comunicação social e que estão disponíveis para consulta via .PDF

Também por lá estão mais algumas campanhas Vespa...

domingo, 18 de maio de 2008

Medidor de compressão do motor

Há uns tempos atrás, andava a navegar pelo meu blog de Vespa / scooter português favorito, Horta das Vespas, e descobri um apetrecho qualquer para medição da compressão do cilindro e, consequentemente da vitalidade do mesmo.

http://hortadasvespas.blogspot.com/2007/12/agarrou.html

Num dos comentários vinha um link para um site de carochas brasileiro, com um DIY de um dispositivo amador. Bastava uma vela usada (ok, tenho cá muitas), um pouco de mangueira de alta (?!?) pressão e um manómetro. Epá, vamos já às compras!

Por poucos euros comprou-se o que faltava, resumido ao essencial do manómetro. A mangueira, como era um pedaço irrisório, foi oferecida pelo velhote da drogaria com um sorriso. Não sei se de troça (sim expliquei-lhe o que queria fazer), se de benevolência ou compreensão ou de recuperação momentânea das boas memórias passadas em cima da Vespa que já teve.

De todo o processo de construção, o mais complicado e moroso foi tirar o pólo da vela. O raio do material isolante é duro como tudo! O martelo tem alguma dificuldade em fazer-lhe moça, mas martelada aqui e outra ali, um atirar para o chão com fúria e um aperto no torno, junto com um escarafunchar com uma chave de fendas fina e lá consegui dar cabo daquilo. Fica-se com uma rosca e um veio oco, boa.

Dos apetrechos de jardinagem amontoados porque “um dia podem dar jeito” (esse dia tarda, mas chega!), saiu um adaptador de mangueira da medida certa, que foi soldado à vela com latão. Porquê? A vela é de ferro, o adaptador de uma liga qq. O latão é o melhor para unir materiais diferentes.

Esta parte da soldadura teria sido eu a fazer, mas como não tinha gás / oxigénio, tive que pedir para mo fazerem. Melhor, ficou impecável! :-)

Vai de encaixar tudo e experimentar. Funciona!

O resto resume-se facilmente; tira-se a vela, insere-se a vela que espatifamos e que agora serve de ligação entre o motor e o conjunto mangueira / manómetro. Aperta-se bem. Dá-se ao kick e tenta-se ler nos breves instantes em que dura a medição, vislumbrar o valor registado.

Acho que o meu deu por volta dos 100 psi, o que segundo consta, é um valor fraco. Bolas. :-(

Tenho esperança que seja da ferramenta ser amadora...

Não somos responsáveis por qualquer dano que possam inflingir às vossas Vespas, na execução deste DIY.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Hoje esteve mau tempo

Pois está! Tem estado...

Por artes mágicas ou pura sorte de quem a não tem noutros aspectos da vida (até me considero um azarado nato, crónico, mas enfrento isso com um “êh” despreocupado, um sorriso ténue e um encolher de ombros conformado), lá me tenho conseguido escapar às bátegas que têm caído. O meu fato de chuva do Lidl tem chegado ao destino apenas húmido e o desumidificador que estabiliza o ambiente cá em casa, dá conta do serviço para que tudo esteja seco, no dia que se segue. Tudo, tudo não, que as luvas teimam em não secar.

Mas como dizia tenho-me conseguido escapar. Até hoje.

Memória de uma molha assim só recuando a 2003, na viagem para a 1ª Concentração de Vespas de Leiria (ou seria a 2ª?), na minha recém recuperada Rally 200.Aliás, foi fazer a rodagem nessa viagem. Percalços vários empurraram-me para o caminho, sozinho, meio perdido e debaixo de um dilúvio, desde Almada até Leiria, que nem o Noé com a sua arca, venceria. Fui andando, percorrendo quilómetros, galgando a distância, com sacrifício confesso, seco nos primeiros metros, meio molhado em poucos quilómetros, encharcado à saída de Lisboa e quando estava prestes a desistir, estava às portas de Leiria, completamente ensopado dos pés à cabeça (quando digo completo é completo mesmo!), sem uma única peça de roupa seca em cima do pêlo ou disponível para vestir e com a Vespa meia de água.

Hoje não foi uma molha completa, mas o fato meteu água, as luvas tiveram que ser torcidas (e estão às voltas no secador de roupa a ver se recuperam para amanhã), as botas escorreram durante uns minutos, a mochila deixou tudo o que continha com bastante mais que mera humidade. A Vespa, apesar de nova, vai ganhando ferrugem, fruto dos belos acabamentos que não lhe deram.

Se tivesse vindo directo para casa, tinha chegado mais seco, mas como achei que ainda conseguiria resistir mais tempo à chuva e fazer um pequeno desvio necessário... Também pelo prazer de percorrer de Vespa o alcatrão (sim, mesmo à chuva!).

Tinha ficado menos molhado e não teria visto coisas que gostaria de não ter visto.

Resultado:

1ª Molha – 2003
2ª Molha – 2008

Lá para 2013, apanho outra...

terça-feira, 4 de março de 2008

Lunapop - Vespa 50 Special

Andava eu a googlar por essa Internet fora, sobre o tema favorito de todos os amantes da Vespa, a própria Vespa e descobri esta música sobre Vespa, 50 Special, com versões em italiano, espanhol e castelhano.

Descobri, ponto e virgula, porque não é nova e provavelmente já é conhecida da maior parte dos admiradores da Vespa, mas para mim é novidade.

Lançado a 27 de Maio de 1999, o single "The 50 Special" constitui o primeiro êxito da banda. Nesse mesmo ano, no mês de Agosto, alcança o top 10 das rádios italianas e mantem-se até Novembro, nunca alcançando o primeiro lugar, mas mantendo-se no top 5 entre Setembro e a primeira metade de Novembro.

Nesse ano atingiu o disco de platina com 100.000 cópias vendidas, incluindo uma versão em vinil especialmente pensada para DJ's.

Em 2001, surge uma nova versão deste single, em Espanhol, que conseguiu atingir as 35.000 cópias vendidas.

Um hit para o verão que aí vem?

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Desculpem, mas insisto: APE!

Sou fanático por APE's.

Tenho um a "meias" com um amigo. Está meio (ou todo) podre, mas um dia há-de ser novamente um veículo a rolar pelas estradas.

Até lá vou tirando ideias, imaginando o que posso ou quero ou não para ele e partilhar com o meu "sócio" essas ideias...

TT? Mal empregado este que tenho em sociedade, mas quem sabe com outro APE... Mais... comum... Um 50...

Um coisa semelhante à do vídeo? Demasiado perigoso, talvez... Mas deve dar "pica". Tal como o APE TT do outro vídeo...

Prefiro antes uma coisa mais soft, mais convencional, mais de origem, mais ao meu gosto, mas que gosto de APE's, lá isso não tenham dúvidas. E que um dia quero ter uma coisa destas a andar, também é certo!

Acho que dá para ver...

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

O quê, Vespa TT? Isso é para meninos!



APE TT é que está a dar...